Pinhel, Guarda - Portugal
O “Castelo de Pinhel” localiza-se na freguesia e concelho de Pinhel, distrito da Guarda, em Portugal.
Fortificação da raia beirã com o Reino de Leão em tempos medievais, ergue-se em posição dominante na serra da Marofa, à margem esquerda da Ribeira das Cabras, afluente da margem esquerda do rio Côa. Do alto dos seus muros descortina-se o vale do Côa e o Castelo de Almeida.
História
Antecedentes
A primitiva ocupação humana de seu sítio remonta a um castro, atribuído ora aos Túrdulos em 500 a.C., ora aos Lusitanos, posteriormente romanizado, quando passou a vigiar a estrada romana que cruzava a região da atual Pinhel. Após a queda do Império Romano do Ocidente (476), essa modesta fortificação mergulhou na obscuridade.
O castelo medieval
A época da Reconquista cristã da região, a área foi conquistada por Afonso I de Portugal (1143-1185) em 1179, que terá outorgado um primitivo foral a Pinhel, visando o seu repovoamento e defesa.
Sob o reinado de Sancho I de Portugal (1185-1211), o prior do Mosteiro da Ermida de Santa Maria de Riba Paiva, com o consentimento do soberano, outorgou carta de foral aos "homens que quizessem habitar em Pinhel" seguindo o modelo de Salamanca / Numão (1191). Pouco mais tarde, em 1209, reforçando esta iniciativa privada e para assegurar o controlo régio sobre a mesma, D. Sancho I concedeu novo foral aos povoadores de Pinhel, seguindo o modelo de Ávila / Évora. Neste período, a povoação passou a cabeça de concelho e terá tido início a construção do primitivo castelo, concluído sob o reinado de Afonso II de Portugal (1211-1223), que lhe passou novo foral em 1217.
Integrante do território de Ribacôa, disputado ao reino de Leão por Dinis I de Portugal (1279-1325), o soberano confirmou-lhe o foral (1282), ordenando a construção da cerca da vila e a edificação das torres, e visitando a vila em 1285. A posse definitiva do território do Ribacoa para Portugal, entretanto, só foi assegurada com a assinatura do Tratado de Alcanizes (1297), procurando o soberano, a partir de então consolidar-lhe as fronteiras, fazendo reedificar os castelos de Alfaiates, Almeida, Castelo Bom, Castelo Melhor, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Sabugal e Vilar Maior. Em 1313 registou-se nova deslocação do soberano a Pinhel. Deste modo, nas palavras do cronista, o soberano “(...) fez Pinhel e o seu castelo” (Rui de Pina, Crónica de D. Dinis). No “Rol das Igrejas” (1320-1321) refere-se que já existia no arrabalde da vila, que muito cedo se desenvolveu extramuros, seis igrejas paroquiais e intramuros outras três.
No contexto da crise de sucessão de 1383-1385, a vila tomou partido pelo Mestre de Avis, sendo por essa razão o seu termo um dos primeiros a ser saqueado na Primavera de 1385, quando forças castelhanas invadiram Portugal, atravessando a Beira Alta, de Almeida a Viseu, vindo a ser derrotadas, no seu regresso, em Trancoso. Cerca de dois meses mais tarde, em julho, Pinhel foi tomada de passagem pelas forças castelhanas sob o comando de Juan I de Castela que seriam derrotadas na batalha de Aljubarrota.
Posteriormente, em 1396 e 1398, quando se repetiram as invasões castelhanas pelas terras da Beira, as guarnições dos castelos da região mantiveram-se em alerta.
O “Rol dos Besteiros do Conto” (1422) dá conta da existência de 6390 habitantes. Nas Cortes de Torres Vedras (1441) os representantes de Pinhel dão conta de que outrora a vila possuíra de 1500 a 2000 homens, mas, devido às guerras e epidemias, naquele momento contava apenas com 700. No último quartel do século, em 1480, um grupo de várias centenas de moradores, a partir das torres da cerca, sitiou o castelo por várias semanas, apoderando-se das armas que se guardavam numa delas e gritando "Marechal fora!". D. Henrique Coutinho, filho do marechal alcaide-mor do lugar, mandou abrir fogo contra a vila a partir do castelo, depois de ter ferido um membro do governo municipal. Os homens da guarnição, reforçados por um contingente vindo de fora, atacaram a vila gritando "Marialva! Marialva!". A “Inquirição” de 1496 regista 807 habitantes em Pinhel.
No reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521) encontra-se documentada a existência de armaria no castelo (1505). O soberano outorgou o “Foral Novo” à vila (1510), momento em que se procediam obras nas torres, a cargo de João Ortega, de Penamacor.
O “Numeramento” de 1527 informa-nos que viviam intramuros 152 famílias e, no arrabalde, 136 famílias, num total de 1766 habitantes.
Da Guerra da Restauração aos nossos dias
No contexto da Guerra da Restauração (1640-1668) as defesas da vila foram modernizadas, construindo-se um reduto. Pinhel constituiu-se então no centro da defesa da região, comandando as fortificações da Ribeira de Massueime, o Castelo de Alverca, as defesas da Atalaia, do Bogalhal, de Cidadelhe, de Póvoa de El-Rei, de Castro das Gouveias, além das atalaias do Carvalhal e da Granja.
No reinado de José I de Portugal (1750-1777) Pinhel foi elevada a cidade (25 de agosto de 1770). As “Memórias Paroquiais” (1758) referem que à época a povoação tinha 576 vizinhos, sendo pertença da Coroa. O castelo é descrito como estando bastante arruinado, sendo a maior parte dos muros em cantaria. Tinha seis torres e um reduto, com duas torres, uma a nascente e outra a poente, no interior do qual, existia um terreiro e cisterna com água.
No contexto da Guerra Peninsular (1808-1814), a cidade e o seu castelo foram ocupadas pelas tropas napoleónicas sob o comando do general Louis Henri Loison (1810). À época possuía três cisternas: na cidadela, junto à Porta da Vila e junto à Porta de Santiago. Todas as portas do perímetro urbano eram defendidas por torres.
A intervenção do poder público para a conservação e restauro do monumento iniciou-se por iniciativa da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), de 1942 a 1945. Novas intervenções tiveram lugar em 1957, 1962, 1969-1971, 1973 e em 1986-1987.
O conjunto do “Castelo de Pinhel e uma moradia anexa”, também referido como “Castelo de Pinhel / Castelo e cerca urbana de Pinhel” encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 37.801, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 78, de 2 de maio de 1950. A ZEP encontra-se definida por Portaria de 15 de dezembro de 1962, publicada no Diário do Governo, II Série, n.º 8, de 10 de janeiro de 1963.
O conjunto foi afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) pelo Decreto-lei n.º 106F/92, publicado no Diário da República, 1.ª série A, n.º 126 de 1 de junho. Sob a sua orientação procederam-se obras de revitalização no castelo (agosto de 1999) com a pavimentação das duas torres dionísias. Em 2001 foram concluídas as obras no interior das duas torres e, entre ambas, foi instalado um bar. Foi aberta uma porta na torre de menagem. Estando projetada a construção de um anfiteatro, este, entretanto, não chegou a ser implementado. Estes trabalhos de revitalização receberam críticas à época, que chamaram a atenção por terem descaracterizado o conjunto.
Em 2003 registaram-se infiltrações de águas pluviais nas torres. Com a solução do problema, o castelo recebeu, em setembro de 2005, o primeiro miradouro virtual da Europa, com projeto e implantação a cargo da empresa de tecnologias YDreams, ao custo de 100 mil euros.
O conjunto foi afeto à DRCCentro pela Portaria n.º 829/2009, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 163 de 24 de agosto.
Características
Exemplar de arquitetura militar, em estilos românico, gótico, manuelino e maneirista, de enquadramento urbano, na cota de 646 metros acima do nível do mar.
A cidadela apresenta cintura muralhada, de que subsistem apenas dois troços, um perpendicular à Porta de Almodôvar e outro adossado à torre sul, e uma cisterna de abertura quadrada. Em seu interior subsistem duas torres:
- a torre norte (torre de menagem) de planta quadrangular, elevando-se a trinta metros de altura, apresenta fachadas de três registos e remate em merlões retangulares. A fachada oeste com portas em arco quebrado nos segundo (acedida por escada amovível) e terceiro registos, este último de acesso ao balcão com mata-cães apoiado em três mísulas de recorte triplo curvilíneo. A fachada sul é rasgada, no segundo registo, por janela mainelada inscrita em moldura reta, tendo no parapeito seteira cruciforme e sendo formada por dois arcos plenos decorados com toros entrelaçados e apoiados em três colunelos. Superiormente, abre-se porta em arco quebrado de acesso ao balcão com mata-cães, apoiado em três mísulas de recorte triplo retilíneo. A fachada leste é cega tendo, no segundo registo, janela de lintel reto inscrito em moldura de meia-cana e abrindo-se no parapeito seteira cruciforme. Nas fachadas sul e norte, surgem, em cada, duas gárgulas decoradas com rosetas. Cobertura em terraço com lajes de granito e lanços de escada para acesso desnivelado aos balcões. No interior apresenta, no primeiro piso, enchimento ciclópico e, no segundo, pavimento cerâmico, cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas de bocete central decorado e escada de caracol desenvolvida no interior do muro oeste, a que se acede por porta de arco de carena; os pisos interligam-se por uma outra escada de caracol construída recentemente dentro de estrutura de madeira com corrimãos de alumínio.
- A torre sul, de planta quadrada, com fachadas de três registos, rematadas por merlões paralelepipédicos, alguns com seteiras cruzetadas, tendo na face interior silhar decorado em cortina e outra em rendilhado. As fachadas norte e oeste têm uma fresta nos segundo e terceiro registos, tendo, superiormente, gárgulas; a fachada leste tem o segundo registo cego, com casa adossada e fresta no superior, ostentando gárgulas superiormente; a fachada sul tem o primeiro registo cego, e no segundo rasga-se porta de lintel reto com umbrais oblíquos encimado por arco de descarga quebrado, sendo precedida por escada com gradeamento de ferro. A cobertura é em terraço com pavimento granítico a que se acede por escada protegida por estrutura de madeira e tijolo de vidro. Em seu interior, um pilar central de seção circular em alvenaria nos primeiro e segundo pisos, tendo pavimentos cerâmico, no primeiro, e de madeira, interligados por escada de caracol com corrimão de alumínio, protegidas por estrutura moderna de madeira.
O perímetro urbano muralhado, com cerca de 800 metros de extensão, apresenta traçado ovalado, interrompido junto à Porta da Vila, com alguns troços tendo adossados construções no lado sul e oeste e com troço contínuo nos lados leste e norte.
A cerca é rasgada por seis portas: a Porta da Vila (hoje desaparecida); a Porta de São Tiago, voltada a sul, em arco pleno no exterior e arco quebrado no interior, coberta com abóbada de berço quebrado; a Porta de Marrocos, virada a sudeste, em arco quebrado, coberta com abóbada de berço levemente apontado; a Porta de São João, voltada a leste, em arco quebrado e recoberta com abóbada de berço quebrado com extradorso à vista; a Porta de Alvacar ou de Almodôvar, voltada a norte, em arco pleno, coberta com abóbada de berço; a Porta de Marialva, volta a norte, com arco quebrado, recoberta por abóbada de berço levemente apontado. Entre a Porta de Alvacar e a desaparecida Porta da Vila situa-se a Torre do Relógio, erguida no século XIX.
Subsistem duas torres defensivas da cerca, a Torre da Porta da Vila ou da Cadeia Velha e a de São Tiago. A primeira, de planta quadrada, tem a fachada leste adossada à Casa Grande, a fachada oeste e norte cegas, o último pavimento com acesso ao adarve através de lanço de escadas e a fachada sul rasgada por janela retilínea no primeiro registo. No exterior desta torre, a principal ligação ao arrabalde, organizou-se o largo central onde se localizam os imóveis mais importantes da vila e iniciaram-se os principais eixos de saída - para a Ponte Velha do Côa, para Almeida, para a Guarda e Trancoso -, os quais estruturaram o desenvolvimento do arrabalde. A Torre da Porta de São Tiago é, igualmente, de planta quadrada, com as fachadas cegas, tendo, no lado norte, arranque de lanço de escadas de acesso ao adarve.
Além da cisterna da cidadela, mais duas cisternas garantiam o abastecimento de água à povoação em caso de necessidade: uma junto à Porta da Vila e outra junto à Porta de Santiago.
Help
Fortification Visualization |
![]() |
![]() |
• On fortification’s view page there are fortification name, its location (City, State, Country, Continent) and all other available data about it.
• First, you will see a window with a main text that contains the fortification’s history and other information about its project and construction, its buildings, works and other interventions all over the years, information about armaments and troops, interventions of archaeology, information about legal protection, relevant historical facts associated to this fortification and other information you think it is important. • Below text window, there is the Medias box: Interactive Map, Videos, Images, panoramics and CAD Designs. Click on border of the Media you want to view available content miniatures. Below, in this Help text, you can read about navigating between every different medias. Click on miniature to view it full size. This media is viewed at the same window that previously had the main text. Medias Box – Interactive Map: o An Interactive Map shows the fortification’s localization visualized by a satellite image. It is not a static picture but a dynamic one, which works with a Google MAP technology. You can go next and go back through the map with it, zoom in and zoom out, and view satellite pictures. o Click on correspondent border in medias box and on the link “Click here to view the Interactive Map of this fortification’s localization". o The Interactive Map shows viewed fortification’s geographic coordinates (latitude and longitude). There are three navigation ways: Map, Satellite and Hybrid. Use navigation commands to navigate through the map, moving to any direction you want. Still, you are able to move through the map by dragging cursor with left mouse button, always pressing it. o Click on “Return to text” option to close the map and go back to main fortification text. Medias Box – Vídeos: o To open videos, click on the correspondent border in medias box in order to load the miniatures with available files about this fortification. Use horizontal roll bar to show all available videos. o Click on video miniatures you want in order to load available information about it – they are showed at the same window which previously had the main text. o At the view window there are: video title, your identification number (ID), a description about its content, video credits, date of realization and user name who registered the file – can be fortification’s tutor or other contributor user (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access available information about this user. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (Kb). Click on frame icon to open and watch it. o On the base of the visualization’s window, you can access other available videos with Previous and Next commands. Between the two commands there are the total of available videos and the number of the video that you are watching. o Click on “Return to text” option in order to close the visualization window of videos and to go back to fortification main text. • Medias Box - Images: o To open Images (pictures, old iconographies: plans and maps), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Miniature images are the first to appear available in medias box when you access fortification page at the first time. Click on a miniature to visualize it bigger. The bigger image is visualized on the same window that was occupied by the main text. o When accessing images, first you will see only four miniatures, and beside, there is the number of available images about the fortification. o Click on Show All link to view the total of miniatures. o Use horizontal roll bar to show all available images and click on the miniature you want to load with its available information. o Click on Search link (Images border or miniatures box) to open a selective consult images form . o On Search Form for images it is possible to search for the identification number (ID); image classification category; key-word of image description; any word which is in image credits; the year of image realization, in this case, with the option of searching for a specific date or looking for images from before or after a specific date. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Click on image, on visualization area, to open the original file on other window of your Web Browser, usually it is in a bigger size, with a better visualization. You can get the same result by clicking on " See image at original size" link. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the image that is being showed at the moment. o Click "Auto" to select this item option, going next automatically to an image from other. o Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, with which the register Tutor can go straight to edition area in order to change registered data. o On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where you can print the page content that you are viewing. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box - Panoramic: o To open Panoramic (photographic panorama in 360 degrees), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Use horizontal roll bar to show all Panoramic available. o Click on panoramic miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). o Click on this frame to open it and see the panoramic. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the panoramic that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box – CAD Design: o To open CAD Design (DWG format of CAD file, as graphic survey registers, restoration projects etc), click on correspondent border in medias box, in order to load miniatures with available files about a fortification viewed. Use the horizontal roll bar to show all available CAD files. o Click on miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are: CAD Design title, its identification number (ID), a description about its content, design’s author credits, realization date, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). Click on frame icon to open and view the design (you must have Autocad installed in your computer or other software of DWG file visualization). o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available designs. Between the two commands there are the total of available designs and the design number that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Below medias box, there are many inquiries with parameterized data about this fortification: Recent name, Other denominations, Type, Year of beginning etc. Parameterized data are those with which is possible to do researches on fortifications Search page. Researches can be done with each inquiry individually or by a combination of inquiries. • In “Project Author” and “Began in the governor of” is available a link to access the historical Character data listed there, forwarding to a section of fortalezas.org Website Characters. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below parameterized data box there is an entitle box: Related Characters, where there are listed the name and the nationality (with an image) of historical characters related to the viewed fortification. Click on a name to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below related Characters box there is an entitled box: Related Bibliographies, where there are listed title, author and type (with an image) of those bibliographies related to the viewed fortification. Click on title to view its informations, forwarding to fortalezas.org Website Bibliographies page. After this, use “Back” Navigator command and return to fortification visualization page. • Below related Bibliographies box there is an entitled box: Related Links, where there are listed title, synopsis and websites (Links) internet address (URL) that are related to the viewed fortification. Click on link’s title or address forwarding to its website, that will be open in a new window. • Below Link box there is an entitled box: Related texts, where there are listed title, author and text summary posted in Forum section and which are related to the viewed fortification. Click on title to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • On top and base of page, the system informs the total results (registers), between parenthesis, and the number of the register that is being viewed. • On top and base of page, there are also available the commands to go Next and to go Back, from a text to other, between the results (registers) found in the previous search. • On top and base of page, it is available the “Listing” link to go back to the page with the other results (registers) found in the last research. • Below related texts box, there is a “Contributions” table, where there is Item Tutor’s name, who is responsible for fortification register. Below its name, there are listed other users name that contributed to tutor in edition, revision or adding information about this fortification. • Beside Tutor name you can see the date of the last update of fortification’s data. Beside Contributor name is the date when he last contributed. • Below “Medias” sub item there are listed users that contributed to Tutor, adding a media to this fortification: image, video, panoramic or CAD Design. Beside user name, the number between parentheses informs the quantity of media files added by this user. • Click on Tutor name or those names which are contributors in order to view their available information. • Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, which the register Tutor can change registered contents, and others users can contribute with an additional information about this fortification. • On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where it can be print all fortification content that you are viewing. In this print will be listed medias data without their images. To print it, see below, Medias Box – Images item. |