Torres Novas, Santarém - Portugal
O “Castelo de Torres Novas” localiza-se na freguesia de União das Freguesias de Torres Novas (Santa Maria, Salvador e Santiago), concelho de Torres Novas, distrito de Santarém, em Portugal.
“Ex libris” da povoação, em posição dominante sobre a vila, à margem direita do rio Almonda, afluente da margem direita do rio Tejo, integrou a chamada "Linha do Tejo".
História
Antecedentes
A primitiva ocupação humana do sítio de Torres Novas não é consensual. Alguns autores defendem que os gregos aqui teriam fundado uma “torre”, a que chamaram “Neupergama” (“Nova Torre”). Esta viria a ser destruída pelos romanos e reedificada pelos cartagineses, que passaram a denominá-la “Kaispergama” (“torre queimada”). O rio Almonda, entretanto, durante a ocupação romana foi designado por “Alius-Munda”, ou “Alio-Monda” ( “o outro ‘Monda’ ”, como então designavam o rio Mondego), e a povoação como “Nova Augusta”. Rodrigo Méndez Silva, na sua "Poblacion General de España" (Madrid, 1645.), atribuiu a fundação de Torre Novas aos Galo-Celtas, no ano 308 a.C..
A julgar pelos vestígios arqueológicos da presença romana na região, é plausível admitir uma ocupação militar do outeiro, controlando a via que comunicava Conímbriga a “Olisipo” (Lisboa). Mais recentemente aqui vieram à luz as ruínas de uma povoação romana, a “Vila Cardilium”.
O castelo medieval
É certo que aqui existia uma povoação muçulmana cuja posse, no contexto da Reconquista cristã da região, oscilou ao sabor dos avanços e recuos da linha fronteiriça. Embora se acredite que uma conquista cristã inicial remonte a 1135, perdida em 1137, no contexto da fundação e primeira destruição de Leiria, as fontes documentais são acordes em que “Turris” foi definitivamente conquistada pelas forças de Afonso I de Portugal (1143-1185) em 1148, na sequência das conquistas de Santarém e Lisboa, no ano anterior. Séculos mais tarde, o feito foi assim descrito:
“Ganharão-se as Villas de Abrãtes e Torres Novas, ambas muyto fortes em o sitio, fermeza de muros e castellos (...).” (Frei António Brandão, Monarquia Lusitana, 1632).
Admite-se que o soberano ter-lhe-á promovido reforços nas defesas, ou mesmo iniciado a reconstrução do castelo, quando a povoação terá acrescida à sua toponímia a designação "Novas", distinguindo-a povoação da homónima no distrito de Lisboa, que passou a ser conhecida como Torres "Velhas" (Torres Vedras). Desse modo, embora figure como "Torres" em documento de 1159, no testamento do soberano, datado de 1179, já figura como "Torres Novas".
Em 1184 as forças do califa almóada de Marrocos, Abu Iacube Iúçufe (1163-1184), acamparam a sudeste da povoação, no local até hoje conhecido como Arraial. Dali assaltaram a vila, arrasando a sua fortificação, dirigindo-se em seguida a Santarém. No assédio a esta foram derrotados, vindo o emir a falecer em decorrência dos ferimentos recebidos na ocasião, em Évora, no mesmo ano.
Na narrativa da história do culto a Nossa Senhora do Ó no país, surgido nesta povoação, é referido que a imagem aqui adorada também o era sob a designação de Nossa Senhora da Alcáçova, por ter sido recuperada em uma gruta ou concavidade achada pelos trabalhadores quando da abertura dos alicerces para a edificação (ou reedificação) do castelo, por volta de 1187, sob o reinado de Sancho I de Portugal (1185-1211).
Ainda sob o reinado deste soberano, possivelmente com as obras do castelo ainda em progresso, a povoação sofreu novo assalto das forças almóadas, agora sob o comando do califa Abu Iúçufe Iacube Almançor (1184-1199), filho do falecido Abu Iacube Iúçufe, vindo a cair após um cerco de dez dias (1190). Deixando guarnição em Torres Novas, as tropas daqui se dirigiram ao assédio a Tomar, que lhes resistiu com sucesso. As forças de D. Sancho I devem ter retomado Torres Novas meses mais tarde de tal forma que, visando incrementar o seu povoamento e defesa, o soberano passou-lhe o primeiro foral, a 1 de outubro desse mesmo ano (1190), determinando a reconstrução da fortificação.
Afonso III de Portugal (1248-1279) outorgou carta de feira à vila (1273).
Também com o objectivo de incrementar o povoamento e defesa, Dinis I de Portugal (1279-1325) fundou, entre Tomar e a Golegã, as póvoas da Atalaia, Tajeira e Asseiceira.
O soberano doou Torres Novas à sua esposa, Isabel deAragão, a Rainha Santa (1304), que passou a integrar o património da “Casa das Rainhas”, extinta por Decreto de 13 de agosto de 1832.
Sob o reinado de Fernando I de Portugal (1367-1383), no contexto das Guerras Fernandinas (1369-1382), em particular após o assédio castelhano de 1372, deu-se início aos trabalhos de reconstrução das defesas, conforme inscrições epigráficas primitivamente sobre a Porta da Praça e sobre a Porta do Salvador, a cargo do mestre de pedraria Estêvão Domingues, sendo vedor das obras o juíz Lourenço Peres de Santarém (1374-1376).
Durante a crise de sucessão de 1383-1385, aqui se recolheram as forças de João I de Castela, em outubro de 1384, de regresso do malsucedido cerco a Lisboa naquele ano. No ano seguinte (1385), as forças de João I de Portugal (1385-1433), assaltaram Torres Novas, forçando a guarnição castelhana da vila a recolher-se ao castelo. Meses mais tarde, com os portugueses vitoriosos na batalha de Aljubarrota, Torres Novas tomou partido por Portugal recebendo como Alcaide-mor a Antão Vasques.
As obras nas defesas na vila estariam concluídas em 1414.
Do século XVIII aos nossos dias
Com a perda de expressão da vila frente a outros núcleos nos séculos seguintes, o castelo mergulhou na obscuridade.
No século XVIII, o padre Luís Cardoso descreveu as defesas da vila:
"É esta vila de Torres Novas fortificada com um antigo castelo que em um alto, sôbre penha viva, mandou edificar el-rei D. Sancho I, com onze altas tôrres, feito tudo de grossa pedra e cal com seu fôsso e contra-muralha, isto é, um muro refôrço formando adarve, ameias, vigias e com uma praça de armas bastante a conter dentro dois regimentos. É terraplenada e as tôrres por fora com sua escarpa; pela parte do norte, que olha para o rio, fica quási a prumo e para aquêles tempos, em que não havia artilharia, parecia inexpugnável." ("Dicionário Geográfico ou Notícia Histórica de todas as cidades, vilas, lugares e aldeias, rios, ribeiras e serras dos reinos de Portugal e Algarve” (2 vols., letras “A” a “C”), 1747 e 1752. pp. 715 e 794)
O castelo foi severamente atingido pelo terramoto de 1755, de tal modo que veio a ser permanentemente abandonado. Na ocasião ruíram quatro das torres e diversos troços da muralha medieval. À época, o duque de Aveiro, senhor de Torres Vedras, mandou reparar apenas a parede da cadeia. Pouco depois, em 1758, as casas de residência do alcaide, de tipo ogival, foram aproveitadas para instalar a cadeia e o carcereiro; os quarteis dos soldados, situados dentro do castelo, encontravam-se arruinados.
Em 1790 o alcaide-mor, Francisco Feliciano Velho da Costa M. Castelo Branco, obrigou os proprietários de terrenos contíguos ao castelo a devolver à alcaidaria as propriedades que haviam usurpado. Para prevenir futuras usurpações, José I de Portugal (1750-1777), por ordem régia mandou medir e demarcar o recinto.
Novos danos foram registados no início do século XIX, durante a Guerra Peninsular (1808-1814) quando da passagem das tropas napoleónicas sob o comando de Jean-Andoche Junot (1807), e com maior severidade, pelas do marechal André Masséna (1810), que assentou arraiais na zona urbana da vila, onde, na atual Rua Miguel Bombarda e cercanias, instalou o seu quartel-general cerca de um ano.
Após a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) o cemitério municipal começou a funcionar dentro do recinto do castelo (1835). Maria II de Portugal (1826-1828; 1834-1853) concedeu oficialmente aquele espaço à Câmara Municipal de Torres Novas que já o utilizava para o mesmo fim (3 de abril de 1839). Esta doação precipitou a ruína do conjunto, uma vez que a opção municipal foi a desmantelar a estrutura: em 1854 registou-se a demolição de duas torres e de um lanço de muralha do lado do rio e, posteriormente, registaram-se sucessivamente o apeamento dos Arco de Santa Maria (1860), do Salvador (1864), da Praça (1876), e do Vento (1833).
O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de junho de 1910, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 136, de 23 de junho.
As muralhas "(…) com todos seus pertences do antigo castelo dessa vila, cujo recinto já lhe havia sido cedido (...) para servir de cemitério (...)" foram cedidas à Câmara Municipal de Torres Novas pelo Ministério da Guerra que continuou a ser o legitimo proprietário do castelo segundo as condições estipuladas pela Inspecção Geral de Fortificações e Obras Militares (19 de março de 1923). A Câmara comprometia-se, segundo este contracto a: sempre que executasse obras de conservação e reparação, que estas fossem fiscalizadas pela referida Inspecção Geral; não dispor do espaço para qualquer fim sem ser autorizada pelo Ministério da Guerra; prover a guarda do castelo como monumento militar.
Em escavações efetuadas em terrenos anexos ao castelo foi encontrada uma celada de peão do século XII, peça que figurou com destaque na Exposição do Mundo Português (1940) e que se encontra atualmente no Museu Municipal Carlos Reis.
O imóvel encontra-se afeto à Câmara Municipal de Torres Novas, por auto de cessão de 26 de novembro de 1945. Datam desse período as iniciativas de intervenção de conservação e restauro empreendidas pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) que se estenderam inicialmente de 1940 a 1946. Neste último ano (1946) procedeu-se ainda ao levantamento gráfico do castelo pelo arquiteto Fernando Augusto Peres Guimarães e registou-se um pedido de autorização pelo ME - Instituto Geográfico e Cadastral, para instalar um marco geodésico sobre uma das ameias.
Um troço de muro no lado sul do castelo sofreu derrocada em janeiro de 1955, sendo reconstruído no mesmo ano. No ano seguinte (1956) registou-se um desabamento de terras na base do castelo, do lado norte, descarnando as fundações da muralha e de uma torre. Em 1958 tiveram lugar obras de conservação nos muros do castelo, a colocação de drenos e a plantação de arbustos, a que se seguiu, no ano seguinte (1959) a consolidação de um troço da muralha.
No contexto das Comemorações do V Centenário da morte do Infante D. Henrique (1960) procedeu-se naquele ano à colocação de um monumento comemorativo na zona de proteção do Castelo.
Novas intervenções tiveram lugar em 1963 (conservação e consolidação das muralhas) e em 1971 (restauro das casas do alcaide e adaptação das mesmas a salão de chá).
Em novembro de 2005 a DGEMN procedeu à elaboração da Carta de Risco do imóvel. No biénio de 2005-2006, a Câmara Municipal promoveu um novo projeto de recuperação física e paisagística do monumento e seu entorno, visando dotar a cidade de uma área de lazer valorizando o seu elemento histórico e patrimonial mais importante. O projeto contemplou a construção de circuitos pedonais, ajardinamento e reflorestamento, iluminação, entre outras intervenções.
Em meados de 2011 teve início a recuperação da muralha fernandina, no âmbito do programa de ação "Regeneração Urbana do Centro Histórico de Torres Novas". Ao custo de 308 mil euros, a intervenção passa pela limpeza da muralha, nomeadamente a remoção de vegetação, enchimento das juntas entre as pedras e reconstrução nos pontos em que se encontrava degradada. Os trabalhos principiaram pelo troço entre os Paços do Concelho e a Igreja do Salvador. ("Torres Novas: muralha recuperada". Correio da Manhã, 1 ago 2011, p. 22.)
Entre fevereiro e março de 2012 o castelo esteve encerrado ao público, em virtude de obras de remodelação do seu interior, intervenção também no âmbito do programa de ação “Regeneração Urbana do Centro Histórico de Torres Novas”.
O espaço, hoje ajardinado, encontra-se aberto à visitação pública.
Características
Exemplar de arquitetura militar, gótica, de enquadramento urbano, no topo de uma colina rodeada pelo rio Almonda, e de difícil acesso pelos lados norte e oeste. Os vestígios da cerca estão integrados na povoação, servindo de muros de logradouros ou de muros de suporte a habitações; uma torre da cerca serve de miradouro, nas proximidades da igreja do Salvador.
O castelo apresenta panta poligonal, escudiforme, com 10 torres de planta quadrangular, adossadas ao pano exterior da muralha. As muralhas são rectilíneas, com adarve envolvente, reforçadas por cubelos prismáticos, com merlões quadrangulares em remate, assentes em afloramentos rochosos a noroeste e a oeste, envolvidos por barbacã a norte, leste e sudoeste.
O acesso principal faz-se pelo lado sul através de túnel rasgado sob as antigas casas do alcaide, ladeado pelo pano de uma torre nunca reconstruída; uma segunda porta rasga-se do lado leste, existindo ainda outra porta entaipada na face interna da cortina do mesmo lado; a porta da traição rasga-se numa das torres viradas a norte, com acesso para o recinto por tunel abobadado, normalmente considerada como a Torre de Menagem.
Da cerca urbana restam troços de muralha, ladeando a Rua de Trás-os-Muros, cercando a Igreja do Salvador e correndo paralela à Rua de Entre-Muros, separando fiadas de casas; resta também uma torre de planta quadrada, entre a Igreja do Salvador e o Solar dos Mogos de Melo.
Luís Cardoso, no "Dicionário Geográphico", refere a existência de duas lápides epigrafadas, a saber:
- uma encastrada sobre a Porta da Praça, hoje desaparecida, cujo texto rezava, segundo a transcrição das "Memória Paroquiais" (1758): “ERA CCCC XII [= ano de 1374] AOS II DE JANEIRO SE COMEÇOU ESTA OBRA LOURENÇO PERES DE SANTARÉM JUIZ POR EL R[EI]” (corresponde ao n.º 649 do CEMP).
- outra localizada sobre a Porta do Salvador e que atualmente faz parte do acervo epigráfico do Museu Municipal de Torres Novas. Trata-se da inscrição comemorativa da conclusão da construção da muralha do castelo gravada numa lápide de calcário de formato poligonal (retângulo com vértices superiores facetados originando seis faces) e moldura filetada simples, com as dimensões: totais de 51x41x22 cm e o campo epigráfico de 42x32 cm. A nscrição reza: “O MUI NOBRE REI DOM FERNANDO MANDOU FAZER ESTA OBRA A LOURENÇO PERES DE SANTAREM JUIZ POR EL E FOI ACABADA ERA DE MIL E IIIIc E CATORZE ANOS [=ano de 1376] E DESTA OBRA FOI MESTRE ESTEVÃO DOMINGUES PEDREIRO QUE ISTO FEZ E LAVROU” (corresponde ao n.º 655 do CEMP).
A lenda de Gil Pais
Segundo uma lenda local, quando da invasão castelhana de 1372, diante do assédio a Torres Novas pelas forças de Henrique II de Castela, um dos filhos de Gil Pais, o alcaide-mor da praça, foi aprisionado em meados de fevereiro, durante uma mal-sucedida surtida noturna dos defensores às forças sitiantes.
O prisioneiro foi trazido junto às muralhas, onde os castelhanos exigiram ao alcaide a sua rendição, em troca da vida do jovem. Diante da recusa do alcaide em entregar a praça que lhe fora confiada pelo seu soberano, assistiu à execução do filho diante dos portões do castelo.
Help
Fortification Visualization |
![]() |
![]() |
• On fortification’s view page there are fortification name, its location (City, State, Country, Continent) and all other available data about it.
• First, you will see a window with a main text that contains the fortification’s history and other information about its project and construction, its buildings, works and other interventions all over the years, information about armaments and troops, interventions of archaeology, information about legal protection, relevant historical facts associated to this fortification and other information you think it is important. • Below text window, there is the Medias box: Interactive Map, Videos, Images, panoramics and CAD Designs. Click on border of the Media you want to view available content miniatures. Below, in this Help text, you can read about navigating between every different medias. Click on miniature to view it full size. This media is viewed at the same window that previously had the main text. Medias Box – Interactive Map: o An Interactive Map shows the fortification’s localization visualized by a satellite image. It is not a static picture but a dynamic one, which works with a Google MAP technology. You can go next and go back through the map with it, zoom in and zoom out, and view satellite pictures. o Click on correspondent border in medias box and on the link “Click here to view the Interactive Map of this fortification’s localization". o The Interactive Map shows viewed fortification’s geographic coordinates (latitude and longitude). There are three navigation ways: Map, Satellite and Hybrid. Use navigation commands to navigate through the map, moving to any direction you want. Still, you are able to move through the map by dragging cursor with left mouse button, always pressing it. o Click on “Return to text” option to close the map and go back to main fortification text. Medias Box – Vídeos: o To open videos, click on the correspondent border in medias box in order to load the miniatures with available files about this fortification. Use horizontal roll bar to show all available videos. o Click on video miniatures you want in order to load available information about it – they are showed at the same window which previously had the main text. o At the view window there are: video title, your identification number (ID), a description about its content, video credits, date of realization and user name who registered the file – can be fortification’s tutor or other contributor user (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access available information about this user. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (Kb). Click on frame icon to open and watch it. o On the base of the visualization’s window, you can access other available videos with Previous and Next commands. Between the two commands there are the total of available videos and the number of the video that you are watching. o Click on “Return to text” option in order to close the visualization window of videos and to go back to fortification main text. • Medias Box - Images: o To open Images (pictures, old iconographies: plans and maps), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Miniature images are the first to appear available in medias box when you access fortification page at the first time. Click on a miniature to visualize it bigger. The bigger image is visualized on the same window that was occupied by the main text. o When accessing images, first you will see only four miniatures, and beside, there is the number of available images about the fortification. o Click on Show All link to view the total of miniatures. o Use horizontal roll bar to show all available images and click on the miniature you want to load with its available information. o Click on Search link (Images border or miniatures box) to open a selective consult images form . o On Search Form for images it is possible to search for the identification number (ID); image classification category; key-word of image description; any word which is in image credits; the year of image realization, in this case, with the option of searching for a specific date or looking for images from before or after a specific date. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Click on image, on visualization area, to open the original file on other window of your Web Browser, usually it is in a bigger size, with a better visualization. You can get the same result by clicking on " See image at original size" link. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the image that is being showed at the moment. o Click "Auto" to select this item option, going next automatically to an image from other. o Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, with which the register Tutor can go straight to edition area in order to change registered data. o On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where you can print the page content that you are viewing. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box - Panoramic: o To open Panoramic (photographic panorama in 360 degrees), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Use horizontal roll bar to show all Panoramic available. o Click on panoramic miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). o Click on this frame to open it and see the panoramic. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the panoramic that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box – CAD Design: o To open CAD Design (DWG format of CAD file, as graphic survey registers, restoration projects etc), click on correspondent border in medias box, in order to load miniatures with available files about a fortification viewed. Use the horizontal roll bar to show all available CAD files. o Click on miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are: CAD Design title, its identification number (ID), a description about its content, design’s author credits, realization date, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). Click on frame icon to open and view the design (you must have Autocad installed in your computer or other software of DWG file visualization). o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available designs. Between the two commands there are the total of available designs and the design number that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Below medias box, there are many inquiries with parameterized data about this fortification: Recent name, Other denominations, Type, Year of beginning etc. Parameterized data are those with which is possible to do researches on fortifications Search page. Researches can be done with each inquiry individually or by a combination of inquiries. • In “Project Author” and “Began in the governor of” is available a link to access the historical Character data listed there, forwarding to a section of fortalezas.org Website Characters. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below parameterized data box there is an entitle box: Related Characters, where there are listed the name and the nationality (with an image) of historical characters related to the viewed fortification. Click on a name to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below related Characters box there is an entitled box: Related Bibliographies, where there are listed title, author and type (with an image) of those bibliographies related to the viewed fortification. Click on title to view its informations, forwarding to fortalezas.org Website Bibliographies page. After this, use “Back” Navigator command and return to fortification visualization page. • Below related Bibliographies box there is an entitled box: Related Links, where there are listed title, synopsis and websites (Links) internet address (URL) that are related to the viewed fortification. Click on link’s title or address forwarding to its website, that will be open in a new window. • Below Link box there is an entitled box: Related texts, where there are listed title, author and text summary posted in Forum section and which are related to the viewed fortification. Click on title to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • On top and base of page, the system informs the total results (registers), between parenthesis, and the number of the register that is being viewed. • On top and base of page, there are also available the commands to go Next and to go Back, from a text to other, between the results (registers) found in the previous search. • On top and base of page, it is available the “Listing” link to go back to the page with the other results (registers) found in the last research. • Below related texts box, there is a “Contributions” table, where there is Item Tutor’s name, who is responsible for fortification register. Below its name, there are listed other users name that contributed to tutor in edition, revision or adding information about this fortification. • Beside Tutor name you can see the date of the last update of fortification’s data. Beside Contributor name is the date when he last contributed. • Below “Medias” sub item there are listed users that contributed to Tutor, adding a media to this fortification: image, video, panoramic or CAD Design. Beside user name, the number between parentheses informs the quantity of media files added by this user. • Click on Tutor name or those names which are contributors in order to view their available information. • Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, which the register Tutor can change registered contents, and others users can contribute with an additional information about this fortification. • On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where it can be print all fortification content that you are viewing. In this print will be listed medias data without their images. To print it, see below, Medias Box – Images item. |