Almeria, Almería - Spain
O conjunto da “Alcáçova e Muralhas do Cerro de San Cristóbal” (em castelhano: "Alcazaba y Murallas del Cerro de San Cristóbal") localiza-se na cidade, município e província de Almeria, Comunidade Autónoma da Andaluzia, na Espanha.
Constitui-se em uma fortificação erguida pelos muçulmanos, em posição dominante sobre uma elevação fronteira à alcáçova de Almeria, e é considerado um dos conjuntos monumentais islâmicos mais importantes da Península Ibérica pelas suas dimensões.
História
A ocupação muçulmana da região iniciou-se em 713, com populações de origem bérbere e iemenita, cujo contributo foi a remodelação substancial da paisagem e das técnicas agrícolas.
A atual Almeria teve origem num um estabelecimento costeiro e uma atalaia, que lhe era subordinada, denominado em árabe, “Al-Mariyya Bayāna”, atual Pechina, às margens do rio Andarax. Aqui se localizava a capital de Cora, que teve o seu auge entre o século IX e meados do século X. O topónimo “Almeria” derivará de el topónimo do árabe "al miraya", com o significado de "atalaia".
Após um ataque do Califado Fatímida de Túnis aos arrabaldes de Bayāna, o primeiro califa do al-Andalus, Abderramão III (929-961), deu início, em 955 a uma fortificação, a alcáçova, e ao amuralhamento da parte antiga da povoação, a Medina, que se havia desenvolvido em torno da atalaia.
A povoação desenvolveu-se rapidamente: em 965 construiu-se uma mesquita maior. A cidade chegou a ser grandiosa no espaço peninsular à época, a segunda depois de Córdova, e uma das mais ricas do mundo islâmico. Aqui residia o almirante da frota, a segunda pessoa mais poderosa na hierarquia governamental depois do próprio califa, no comando de uma frota de 300 embarcações que fundeavam em seu porto, o mais importante do califado.
A alcáçova converteu-se assim na mais poderosa fortificação não apenas da Península Ibérica, mas de toda a Europa à época, cobrindo uma área de 43.000 m², o que lhe permitia aquartelar em caso de necessidade um efetivo militar de 20.000 homens, os palácios dos sucessivos reis e ainda oferecer abrigo para a população em caso de ataque. Nos séculos viria a ser objeto de obras de remodelação e ampliação tanto por parte dos reis muçulmanos quanto dos reis católicos.
O período muçulmano divide-se em duas fases, separadas por um breve período de ocupação cristã, o decénio de 1147 a 1157, em que as forças de Afonso VII de Leão e Castela, “o Batalhador” (1226-1157) ocuparam a cidade e os seus arredores. Este curto período, entretanto, marca uma ruptura no crescimento da Almeria muçulmana, cuja evolução passa a dividir-se em duas etapas: a primeira, da fundação da cidade em 955 a 1147, e a segunda, de 1157 a 1489, quando passou definitivamente a mãos cristãs.
A desintegração do Califado no século XI deu lugar aos reinos taifa, entre eles o de Almeria, cujo primeiro governante, Jairán (ou Hayran), remodelou a Alcáçova.
Almeria era então uma cidade amuralhada, com um traçado urbanístico islâmico clássico e três bairros bem diferenciados: o bairro de Al Hawd (ou o Aljibe), o da Musalla e o principal, a Medina (onde corre a atual rua da Almedina). Em seu porto destacava-se o comércio da seda, do azeite e da uva, conforme testemunha o geógrafo Al Idrisi.
Embora a taifa de Almeria tenha terminado diante da invasão Almorávida, a cidade manteve o seu papel de empório comercial. Cobiçada pelos cristãos, Afonso VII, “o Batalhador”, decidiu conquistá-la, para o que angariou o auxílio de forças catalãs, francesas, de Pisa e de Génova, conseguindo entrar na cidade a 17 de outubro de 1147.
A cidade retornou à posse muçulmana conquistada pelos Almóadas, mas não voltaria a recobrar o antigo esplendor. No século XIII passou a integrar o reino Nazari de Granada, sendo seu governador Abbu-i-Abbas, que tentou reconstruir a cidade, sem grande sucesso, em parte devido a um grande período de secas que se iniciou em 1227 e que desestabilizou gravemente a agricultura e o comércio de toda a região.
Em 1489 os Reis Católicos conquistaram Almeria, cujas povoações, em sua maioria, capitularam pacificamente, à excessão de algumas rebeliões mudejares.
O século XVI foi marcado pelo retrocesso e abandono da cidade e da província, para o que contribuíram diversos fatores:
- Almeria estava afastada de qualquer rota comercial americana, tendo visto passar ao largo as riquezas oriundas do Novo Mundo, assim como a dinâmica comercial por elas trazida;
- O século foi pródigo em desastres naturais e humanos, como os terremotos e os ataques de piratas da Barbária e turcos como Barbaroxa. Se os primeiros destruíram a cidade, os segundos aterrorizaram as populações, forçando-as a procurar refúgio no interior. Especialmente funestos foram os terramotos de 1518, que destruiu para sempre a Vera muçulmana, e o de 1522, que devastou Almeria quase que por completo (alcançou os Açores) e reduziu a população a cerca de 700 habitantes que se reassentaram em torno da catedral de nova construção.
No século XVII suceder-se-ão os ataques de corsários ingleses.
Foi apenas no século XIX que o porto de Almeria voltou a ter expressão, graças à exploração mineral e à exportação de uvas de Berja e Ohanes. A cidade foi nomeada capital da província homónima na nova divisão administrativa ao final do século XX,
O conjunto fortificado chegou ao século XX em ruínas. Com o término da Guerra Civil Espanhola (1936-1939) já em 1940 tiveram início os trabalhos para sua consolidação e restauro. Um ano mais tarde (1941), Francisco Prieto-Moreno, antigo conservador do Palácio de Alhambra, veio a dirigir esses trabalhos, funções que conservou até 1970. Durante este período, liderou as intervenções para realizar os atuais jardins do Primeiro Recinto e da Casa do Alcaide, além de inúmeras outras intervenções como trabalhos de consolidação de terrenos, escavações, restaurações, ajardinamentos e acessos.
Entre os anos de 1951 e 1954, teve lugar uma segunda campanha de escavações, centrada na área palaciana do conjunto e foi a primeira intervenção arqueológica realizada sistematicamente, sendo utilizada uma metodologia específica. O responsável por estes trabalhos foi F. Ochotorena, com colaborações esporádicas de Luis María Llubiá, Martín Almagro e A. Arribas. Após várias intervenções de limpeza, trabalhos de documentação das ruínas e da realização do inventário de grande parte do material arqueológico, produzidos entre 1986 e 1987, sob a responsabilidade de Lorenzo Cara, em 1989 realizou-se intervenção na zona mais ao norte da área privada do palácio, a área de serviço e os banhos públicos. Mais tarde, entre 1993 e 1995, tiveram lugar novos trabalhos, inscritos na quinta fase do projeto de restauro, agora dirigido pelo arquiteto Ramón de Torres. As escavações concentraram-se na muralha setentrional, no sistema de canalização de água e nos acessos ao Primeiro Recinto, tendo sido dirigidas inicialmente por Domingo Ortiz, e posteriormente por Carmen Mellado.
A maioria dos objetos e restos arqueológicos identificados no conjunto encontram-se depositados no Museo arqueológico de Almería, embora algumas peças recuperadas na primeira intervenção tenham sido transladadas para o Museo de la Alhambra.
O conjunto foi declarado “Monumento histórico y artístico” em 3 de junho de 1931, conforme publicado na “La Gaceta”, em Madrid, a 4 de junho, passando a ser propriedade do Tesoro Artístico Nacional. Encontra-se sob a proteção da Declaração genérica do Decreto de 22 de abril de 1949, e da Lei n.° 16/1985 sobre o Património Histórico Espanhol.
A 6 de junho de 1989 foi instituído o “Conjunto Monumental de la Alcazaba de Almería”, então transferido para a esfera municipal ("ayuntamiento").
Em 1993 a Junta de Andalucía outorgou reconhecimento especial aos castelos da Comunidade Autónoma de Andaluzia. A zona envolvente do monumento, entretanto, só foi delimitada pelo Decreto n.º 83/2004, de 24 de fevereiro.
Em 2010 a “Fábrica Nacional de Moneda y Timbre - Real Casa de la Moneda de España”, como parte do "Programa Capitales de Provincia y Ciudades Autónomas" cunhou uma moeda de 5 euros com uma gravura deste monumento.
Características
Exemplar de arquitetura militar islâmica.
O conjunto conta com três partes distintas: duas de origem e estilo muçulmano e outra, posterior, cristã.
A alcáçova
Acredita-se que, anteriormente à existência da atual Alcáçova, terá existido no local um “ribat”, edifício fortificado habitado por religiosos muçulmanos, cuja construção foi concluída entre 840 e 861, com a função de defesa da área contra os Normandos. Foi projetada como uma edificação defensiva implantada dentro da cidade de Almeria, ao norte do seu casco histórico.
A alcáçova constitui uma cidadela erguida em diversas cotas, e ocupa toda a elevação de terreno. Possui muros amparados por torres de defesa, arruamentos, habitações e uma mesquita. Possui um perímetro de 1.430 metros.
Em 955 Abderramão III concedeu a Almería o estatuto de Medina. Nesse momento, deu-se início à construção da alcáçova, assim como à Mesquita Maior e às muralhas que envolviam a cidade. A alcáçova acumulava as funções de fortificação militar e de sede do governo. O conjunto recebeu melhorias significativas sob o governo de Almançor (c. 938-1002), vindo a atingir o seu máximo esplendor sob o governo de Al-Jairán, primeiro rei taifa independente, entre 1012 e 1028.
É acedida pela Rua Almanzor, paralela à muralha, que conduz a uma escadaria em ziguezague ladeada por vegetação, ao Primeiro Recinto do castelo, ultrapassada a “Puerta de la Justicia”.
Primeiro Recinto
Constitui um espaço amplo que corresponde ao que foi um acampamento militar e refúgio para a população em caso de assédio. Contava com bons algibes, dos quais ainda podemos ver um em ruínas a descoberto, e um dos poços que se utilizavam para trazer água com uma profundidade de 70 metros. O acesso é feito pela chamada “Torres de los Espejos”, onde se rasga a “Puerta de la Justicia”. De acordo com a tradição, nesta torre existia um sistema de espelhos cuja função era fazer sinais aos barcos que chegavam ao porto, esperando contestação e descobrindo assim os inimigos. No extremo mais oriental encontra-se o “Baluarte del Saliente”, onde atualmente se encontram os escritórios do monumento.
Em 1522 houve um terramoto que destruiu grande parte da cidade e afetou gravemente este recinto. Ainda que conheçamos o uso que se fazia deste recinto, desconhece-se por completo o seu aspeto original, pois não foram encontrados documentos ou imagens que o descrevam. Por essa razão, no momento do restauro da alcáçova, decidiu-se implantar nela uma série de jardins e ornamentos, à semelhança do que foi feito na “Alhambra” em Granada. Os pavimentos empedrados, os pequenos canais que percorrem todos os desníveis do terreno transportando água, cercas, fontes e árvores são elementos que se desconhece se originalmente aqui existiram, mas que tornam mais agradável a visita.
"Muro de la Vela"
O “Muro de la Vela” separa o Primeiro do Segundo Recinto, embora seja acedido a partir deste último. É assim denominado porque aqui existiu o sino da Vela (“Campana de la Vela”), instalado por determinação de Carlos III de Espanha (1759-1788). Este sino anunciava diversos eventos: barcos que entravam na baía, perigo, fogo, as horas, o fechamento das portas da cidade, e outros. É encimado por uma cruz. O sino tem o nome de “Santa María la Mayor”.
Segundo Recinto
Era o local de residência dos governantes, do quartel da guarda e dos aposentos dos servidores. Constituía um espaço palaciano com dependências como a mesquita, banhos, armazéns e depósitos. Aqui também se localizavam os banhos da tropa, instalação que segue o modelo dos banhos romanos. Este espaço também foi muito arruinado pelos terramotos que assolaram a província na Idade Moderna, subsistindo apenas alguns restos, mas oferece um amplo campo arqueológico que vem sendo investigado até aos nossos dias.
Aqui é possível visitar-se o algibe, o “Muro de la Vela”, a Ermida de São João (antiga mesquita, reconvertida pelos Reis Católicos) e duas reproduções das primitivas casas, reconstruídas a partir das próprias ruínas na década de 1960, e onde se podem observar exposições de objetos cotidianos da época.
“Mirador de la Odalisca”
Ainda no Segundo Recinto, no lado norte, encontra-se de pé uma parede que correspondia ao “Palacio de Almotacín”, do século XI, e que conta com duas aberturas para o barranco de La Hoya. Uma lenda local refere que antes que este recinto se transformasse em ruínas, era harém do palácio de Almotacín. Uma noite, este ficou à espera de sua concubina favorita, chamada Galiana, em vão: ela havia saído para libertar um preso cristão que todas as noites lhe cantava a beleza. No momento em que o cristão se evadia por uma destas janelas, com o auxílio de uns panos de seda que a concubina havia providenciado, surgiu a guarda, pelo que cristão decidiu soltar-se para escapar a nova prisão, morrendo ao bater no solo. Após ver o amado despenhar-se desse modo, a concubina começou a chorar amargamente, morrendo de pesar pouco depois. A lenda evoca a dificuldade da convivência de culturas na cidade.
Terceiro Recinto
Constitui a parte mais moderna do conjunto. Após a conquista de Almeria a 26 de dezembro de 1489, os Reis Católicos mandaram construir um castelo na parte mais ocidental e elevada, adaptada às novas necessidades militares e à pirobalística. Os trabalhos tiveram início em 1490 e foram dados como concluídos em 1534, sob o governo de Carlos I de Espanha (1519-1556). Este espaço é definido por três torres de planta semicircular, designadas por Torre de Menagem, Torre de la Noria del Viento, e Torre da Pólvora, defendido por um fosso exterior, acedido através de uma ponte levadiça.
O interior dispõe-se em torno do Pátio de Armas, ao centro do qual se abre um algibe de planta retangular, e um silo, que no passado também foi usado como masmorra. Os silhares de pedra com que se ergueu este recinto possuem marcas de canteiro, de que se contabilizaram mais de 25 marcas. Através delas acredita-se que muitos dos que aqui trabalharam, também colaboraram na construção da catedral da cidade, onde se encontram algumas marcas idênticas.
A Torre de Menagem
É a maior torre do recinto. Diferentemente das demais, apresenta planta quadrada, o que corresponde ao seu uso como residência. Em seu alçado principal, acima da porta, encontra-se o espaço para receber o escudo de D. Carlos I, que jamais chegou a ser instalado. Atualmente, abriga exposições do “Centro Andaluz de la Fotografía”.
Muralha
A muralha do Cerro de San Cristobal é o que subsiste em nossos dias da antiga muralha que envolvia a cidade. Apesar de existirem mais troços em outras zonas da cidade, como nos refúgios subterrâneos de Almeria, nas imediações, esta é a única parte que sempre esteve ao ar livre e não foi descoberta mais tarde em estado de ruínas. Originalmente, o seu nome era monte “Laham” que, em árabe, significa “carne”. O seu nome católico vem do curto período em que Almeria esteve sob o governo de D. Afonso VII, quando se ergueu um castelo sob a invocação de São Cristóvão, hoje em estado de ruína progressiva. A muralha foi erguida para proteger o antigo bairro de La Musalla, ao tempo de Abderramão III, entre os anos de 1012 e 1028. A muralha conta com um total de 7 torres: 3 de planta quadrada, de origem muçulmana, e 4 de planta circular, de origem cristã, erguidas por determinação de D. Afonso VII em 1147.
Estátua do Sagrado Coração de Jesus
Trata-se de uma imagem, erigida na década de 1930, no ponto mais alto do Cerro de San Cristóbal. Confecionada em mármore da localidade almeriense de Macael, foi restaurada no ano 2000.
Bibliografia
vv.aa.. Castillos de España (v. 1). Léon: Editorial Everest, S.A., 1997. p. 51-80.
Es visitable todos los días excepto los lunes, el 25 de diciembre y el 1 de enero, gratuitamente por los ciudadanos acreditados de la Unión Europea, y por 1,50€ para el resto de personas. La compañía municipal de transporte público (SURBUS) puso en funcionamiento la línea 1 de bus, denominada Casco Histórico, servida por microbuses Mercedes-Benz Sprinter, que hace un recorrido por varios de los emplazamientos de mayor atractivo turístico de la ciudad, siendo la entrada a la Alcazaba una de sus paradas.
Help
Fortification Visualization |
![]() |
![]() |
• On fortification’s view page there are fortification name, its location (City, State, Country, Continent) and all other available data about it.
• First, you will see a window with a main text that contains the fortification’s history and other information about its project and construction, its buildings, works and other interventions all over the years, information about armaments and troops, interventions of archaeology, information about legal protection, relevant historical facts associated to this fortification and other information you think it is important. • Below text window, there is the Medias box: Interactive Map, Videos, Images, panoramics and CAD Designs. Click on border of the Media you want to view available content miniatures. Below, in this Help text, you can read about navigating between every different medias. Click on miniature to view it full size. This media is viewed at the same window that previously had the main text. Medias Box – Interactive Map: o An Interactive Map shows the fortification’s localization visualized by a satellite image. It is not a static picture but a dynamic one, which works with a Google MAP technology. You can go next and go back through the map with it, zoom in and zoom out, and view satellite pictures. o Click on correspondent border in medias box and on the link “Click here to view the Interactive Map of this fortification’s localization". o The Interactive Map shows viewed fortification’s geographic coordinates (latitude and longitude). There are three navigation ways: Map, Satellite and Hybrid. Use navigation commands to navigate through the map, moving to any direction you want. Still, you are able to move through the map by dragging cursor with left mouse button, always pressing it. o Click on “Return to text” option to close the map and go back to main fortification text. Medias Box – Vídeos: o To open videos, click on the correspondent border in medias box in order to load the miniatures with available files about this fortification. Use horizontal roll bar to show all available videos. o Click on video miniatures you want in order to load available information about it – they are showed at the same window which previously had the main text. o At the view window there are: video title, your identification number (ID), a description about its content, video credits, date of realization and user name who registered the file – can be fortification’s tutor or other contributor user (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access available information about this user. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (Kb). Click on frame icon to open and watch it. o On the base of the visualization’s window, you can access other available videos with Previous and Next commands. Between the two commands there are the total of available videos and the number of the video that you are watching. o Click on “Return to text” option in order to close the visualization window of videos and to go back to fortification main text. • Medias Box - Images: o To open Images (pictures, old iconographies: plans and maps), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Miniature images are the first to appear available in medias box when you access fortification page at the first time. Click on a miniature to visualize it bigger. The bigger image is visualized on the same window that was occupied by the main text. o When accessing images, first you will see only four miniatures, and beside, there is the number of available images about the fortification. o Click on Show All link to view the total of miniatures. o Use horizontal roll bar to show all available images and click on the miniature you want to load with its available information. o Click on Search link (Images border or miniatures box) to open a selective consult images form . o On Search Form for images it is possible to search for the identification number (ID); image classification category; key-word of image description; any word which is in image credits; the year of image realization, in this case, with the option of searching for a specific date or looking for images from before or after a specific date. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Click on image, on visualization area, to open the original file on other window of your Web Browser, usually it is in a bigger size, with a better visualization. You can get the same result by clicking on " See image at original size" link. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the image that is being showed at the moment. o Click "Auto" to select this item option, going next automatically to an image from other. o Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, with which the register Tutor can go straight to edition area in order to change registered data. o On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where you can print the page content that you are viewing. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box - Panoramic: o To open Panoramic (photographic panorama in 360 degrees), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Use horizontal roll bar to show all Panoramic available. o Click on panoramic miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). o Click on this frame to open it and see the panoramic. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the panoramic that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box – CAD Design: o To open CAD Design (DWG format of CAD file, as graphic survey registers, restoration projects etc), click on correspondent border in medias box, in order to load miniatures with available files about a fortification viewed. Use the horizontal roll bar to show all available CAD files. o Click on miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are: CAD Design title, its identification number (ID), a description about its content, design’s author credits, realization date, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). Click on frame icon to open and view the design (you must have Autocad installed in your computer or other software of DWG file visualization). o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available designs. Between the two commands there are the total of available designs and the design number that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Below medias box, there are many inquiries with parameterized data about this fortification: Recent name, Other denominations, Type, Year of beginning etc. Parameterized data are those with which is possible to do researches on fortifications Search page. Researches can be done with each inquiry individually or by a combination of inquiries. • In “Project Author” and “Began in the governor of” is available a link to access the historical Character data listed there, forwarding to a section of fortalezas.org Website Characters. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below parameterized data box there is an entitle box: Related Characters, where there are listed the name and the nationality (with an image) of historical characters related to the viewed fortification. Click on a name to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below related Characters box there is an entitled box: Related Bibliographies, where there are listed title, author and type (with an image) of those bibliographies related to the viewed fortification. Click on title to view its informations, forwarding to fortalezas.org Website Bibliographies page. After this, use “Back” Navigator command and return to fortification visualization page. • Below related Bibliographies box there is an entitled box: Related Links, where there are listed title, synopsis and websites (Links) internet address (URL) that are related to the viewed fortification. Click on link’s title or address forwarding to its website, that will be open in a new window. • Below Link box there is an entitled box: Related texts, where there are listed title, author and text summary posted in Forum section and which are related to the viewed fortification. Click on title to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • On top and base of page, the system informs the total results (registers), between parenthesis, and the number of the register that is being viewed. • On top and base of page, there are also available the commands to go Next and to go Back, from a text to other, between the results (registers) found in the previous search. • On top and base of page, it is available the “Listing” link to go back to the page with the other results (registers) found in the last research. • Below related texts box, there is a “Contributions” table, where there is Item Tutor’s name, who is responsible for fortification register. Below its name, there are listed other users name that contributed to tutor in edition, revision or adding information about this fortification. • Beside Tutor name you can see the date of the last update of fortification’s data. Beside Contributor name is the date when he last contributed. • Below “Medias” sub item there are listed users that contributed to Tutor, adding a media to this fortification: image, video, panoramic or CAD Design. Beside user name, the number between parentheses informs the quantity of media files added by this user. • Click on Tutor name or those names which are contributors in order to view their available information. • Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, which the register Tutor can change registered contents, and others users can contribute with an additional information about this fortification. • On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where it can be print all fortification content that you are viewing. In this print will be listed medias data without their images. To print it, see below, Medias Box – Images item. |