O “Castelo de Caernarfon” (em inglês: “Caernarfon Castle”; em galês: “Castell Caernarfon”) localiza-se em Caernarfon, uma cidade Real, comunidade e porto, capital do condado de Gwynedd, no Noroeste do País de Gales, no Reino Unido.
História
As primeiras fortificações na área foram construídas pelos romanos, como o testemunha a fortificação de Segontium, nos arredores da actual cidade. Próximo à margem do rio Seiont, o local de sua implantação foi escolhido provavelmente devido à sua posição abrigada, e que poderia ser reabastecida pelo rio.
A toponímia “Caernarfon” deriva do galês “y gaer (lenição de 'caer') yn Arfon”, que significa "a fortaleza na terra defronte de Môn", onde “Môn” é o nome galês para Anglesey.
Pouco se sabe sobre o destino de Segontium e seu assentamento civil associado após a partida dos romanos da Britânia no início do século V.
Após a conquista normanda da Inglaterra (século XI), Guilherme, o Conquistador, voltou a sua atenção para o País de Gales. De acordo com o Domesday Book (1086), o normando Robert of Rhuddlan estava nominalmente no comando de todo o norte do País de Gales. Vindo a ser morto pelos galeses em 1088, o seu primo Hugh d'Avranches, conde de Chester, reafirmou o controlo normando do norte do País de Gales construindo três castelos: um em local hoje desconhecido, algures em Meirionnydd, um em Aberlleiniog em Anglesey e outro em Caernarfon.
O primitivo castelo em Caernarfon foi construído numa península delimitada pelo rio Seiont e pelo estreito de Menai. Terá sido do tipo “motte and bailey”, defendido por uma paliçada de madeira e terra. O “motte” (monte) viria a ser integrado no castelo eduardiano posterior, mas a localização do “bailey” (pátio) original é incerta, embora possa ter sido a nordeste do “motte”. Escavações arqueológicas no topo do “motte” em 1969 não revelaram vestígios de ocupação medieval, sugerindo que qualquer evidência pudesse ter sido removida. É provável que o “motte” tenha sido encimado por uma torre de madeira com a função de torre de menagem.
Os galeses recapturaram Gwynedd em 1115 e o Castelo de Caernarfon passou a ser propriedade dos príncipes galeses. A partir de documentos coevos escritos no castelo, sabe-se que Llywelyn, o Grande, e mais tarde Llywelyn ap Gruffudd, ocasionalmente ficavam em Caernarfon.
A guerra eclodiu novamente entre a Inglaterra e o País de Gales em 22 de março de 1282. O líder galês, Llywelyn ap Gruffudd, morreu no final daquele ano, a 11 de dezembro. O seu irmão, Dafydd ap Gruffydd continuou a lutar contra os ingleses, mas, em 1283 Eduardo I de Inglaterra (1272-1307) foi vitorioso. Eduardo marchou pelo norte do País de Gales, conquistando castelos como o de Dolwyddelan e erguendo o seu próprio, em Conwy. O conflito chegou ao fim em maio de 1283, quando Dolbadarn, o último castelo de Dafydd ap Gruffudd, foi capturado. Pouco depois, Eduardo começou a construir castelos em Harlech e Caernarfon. Os de Caernarfon, Conwy e Harlech foram os mais impressionantes de seu tempo no País de Gales, e a sua construção - junto com outros castelos eduardianos no país - ajudou a estabelecer o domínio inglês. O responsável pelo projeto e construção do castelo foi provavelmente o mestre de pedraria James of Saint George, profissional que desempenhou um papel importante na construção dos castelos eduardianos no País de Gales.
De acordo com o Flores Historiarum, durante os trabalhos de construção do castelo e da cidade planejada, foi descoberto o corpo do imperador romano Magnus Maximus, e Eduardo I ordenou seu re-sepultamento em uma igreja local.
O novo castelo, em pedra, fazia parte de um vasto programa de construção que transformou Caernarfon: as muralhas da cidade foram erguidas, conectadas ao castelo, e um novo cais foi construído.
A primeira referência à construção em Caernarfon data de 24 de junho de 1283, quando um fosso foi aberto, isolando o local do castelo da cidade, ao norte. Um “bretagium” (uma espécie de paliçada), foi erguida ao redor do local para protegê-lo enquanto as defesas permanentes estavam em construção. A madeira veio de lugares tão distantes como Liverpool, e a pedra foi extraída de lugares próximos ao redor da cidade, e de Anglesey. A mão-de-obra chegou à casa das centenas de homens, a trabalhar na escavação do fosso e na abertura das fundações do castelo. Conforme o canteiro de obras se expandiu, começou a invadir a cidade, onde casas foram demolidas para permitir a construção. Os moradores só receberam as indenizações devidas três anos depois. Enquanto as fundações para as muralhas de pedra estavam a ser abertas, aposentos provisórios de madeira foram construídos para Eduardo I e Eleanor de Castela, a rainha. O casal real chegou a Caernarfon a 11 ou 12 de julho de 1283 e aqui se demorou por mais de um mês. A empreitada do castelo prosseguiu durante o inverno de 1283-1284. Não há certeza acerca da evolução da obra embora o historiador da arquitetura Arnold Taylor tenha especulado que, quando Eduardo e Eleanor o visitaram na Páscoa de 1284 a “Eagle Tower” pode ter sido concluída (TAYLOR, Arnold (1997). Caernarfon Castle and Town Walls (4th.ed.). Cardiff, Cadw – Welsh Historic Monuments, pp. 10–11).
O Estatuto de Rhuddlan, promulgado em 3 de março de 1284, tornou Caernarfon num “borough” e centro administrativo do condado de Caernarfonshire.
De acordo com a tradição, Eduardo II de Inglaterra (1307-1327) nasceu em Caernarfon a 25 de abril de 1284. Foi nomeado Príncipe de Gales em 1301, com controlo sobre o País de Gales e as suas rendas. Desde então, o título é tradicionalmente detido pelo filho mais velho do monarca inglês. De acordo com uma lenda popular, Eduardo I havia prometido aos galeses que nomearia "um príncipe nascido no País de Gales, que não falasse uma palavra de inglês" e então gerou o seu filho para surpresa dos galeses. Acredita-se que essa história seja apócrifa, uma vez que só pode ser rastreada até ao século XVI.
Em 1284, Caernarfon era defendido por uma guarnição de 40 homens, superior às de 30 homens de Conwy e Harlech. Mesmo em tempos de paz, quando a maioria dos castelos teria uma guarnição de apenas alguns homens, Caernarfon mantinha guarnições de 20 a 40 homens devido à sua importância.
Em 1285, as muralhas da cidade estavam quase concluídas. Ao mesmo tempo, os trabalhos continuavam no castelo. Os gastos com a construção foram insignificantes a partir de 1289 e as contas cessaram em 1292. A campanha de construção de castelos de Eduardo I no País de Gales custou £ 80.000 entre 1277 e 1304, e £ 95.000 entre 1277 e 1329; em 1292 £ 12.000 foram gastos na construção do Castelo de Caernarfon - do qual a fachada sul estava mais adiantada - e nas muralhas da cidade. Como a muralha sul e as muralhas da cidade completavam um circuito defensivo ao redor de Caernarfon, o plano original era construir a fachada norte do castelo por último.
Em 1294, uma rebelião eclodiu em Gales, liderada por Madog ap Llywelyn, Príncipe de Gales. Como Caernarfon era o centro administrativo e um símbolo do poder inglês, foi alvo prioritário dos galeses. As forças de Madog capturaram a cidade em setembro e, no processo, causaram extensos danos às muralhas da cidade. À época, o castelo era defendido apenas pelo fosso e pelo “bretagium”, rapidamente ultrapassados e, qualquer coisa inflamável foi incendiada. As chamas atingiram Caernarfon, deixando um rasto de destruição em seu caminho. No Verão de 1295, os ingleses movimentaram-se para retomar Caernarfon e, em novembro do mesmo ano, deram início à reparação e reforço das muralhas. Essa tarefa revestia-se de elevada prioridade e, desse modo £ 1.195 (quase metade da quantia inicialmente consumida nas muralhas) foi investida na conclusão da empreitada, que ocorreu 2 meses antes do previsto. As atenções voltaram-se então para o castelo, para a conclusão das obras que haviam sido interrompidas em 1292. Reprimida a rebelião, Eduardo I começou a construir o Castelo Beaumaris na Ilha de Anglesey (1295), sob a supervisão de James of Saint George. Como resultado, Walter of Hereford assumiu o encargo de mestre de pedraria nessa nova etapa de construção em Caernarfon. Ao final de 1301 foram investidos nas obras mais £ 4.500. O foco do trabalho estava na muralha norte e nas torres. O registo das contas, entre novembro de 1301 e setembro de 1304, foi perdido, possivelmente porque houve um hiato no trabalho enquanto os trabalhadores se mudavam para o norte para ajudar na guerra da Inglaterra contra a Escócia. Registos mostram que Walter of Hereford havia deixado Caernarfon e estava em Carlisle em outubro de 1300; ele permaneceu ocupado com as guerras escocesas até ao outono de 1304, quando a construção em Caernarfon foi retomada. Walter faleceu em 1309 e o seu subordinado imediato, Henry of Ellerton, assumiu a posição de mestre de pedraria. A construção prosseguiu em um ritmo constante até 1330, quando foram concluídas.
De 1284 a 1330, quando as contas terminaram, estima-se que foram gastos no Castelo de Caernarfon e nas muralhas da cidade, entre £ 20.000 e £ 25.000. Tal soma era vultosa e diminuía os gastos com castelos como Dover e Château Gaillard, que se encontravam entre as fortificações mais caras e impressionantes do final do século XII e início do século XIII. As adições subsequentes a Caernarfon não foram importantes, e o que resta do castelo data, substancialmente, do período eduardiano. Apesar dos custos, muito do que foi planeado para o castelo nunca foi realizado. As partes traseiras do "Portão do Rei" (a entrada da cidade) e do "Portão da Rainha" (a entrada sudeste) permaneceram inacabados, e as fundações no interior do castelo marcam onde edifícios deveriam estar caso os trabalhos tivessem continuado.
Por cerca de dois séculos após a conquista do País de Gales, os arranjos estabelecidos por Eduardo I para a governança do país permaneceram em vigor. Durante este período, o castelo esteve permanentemente guarnecido, e Caernarfon foi efetivamente a capital do norte de Gales. Registava-se um certo grau de discriminação, com os empregos administrativos mais importantes no País de Gales, geralmente vedados aos galeses. A tensão entre galeses e os seus conquistadores ingleses transbordou no início do século XV com a eclosão do Levante Glyndŵr (1400–1415). Nesse contexto, Caernarfon foi um dos alvos das forças de Owain Glyndŵr. A cidade e o castelo foram sitiados em 1401 e, em novembro daquele ano, a Batalha de Tuthill foi travada nas proximidades entre os defensores de Caernarfon e os sitiantes, com resultado inconclusivo. Em 1403 e 1404, Caernarfon foi sitiada pelas tropas galesas com o apoio de forças francesas: à época a sua guarnição era de cerca de 30 homens.
A ascensão da Dinastia Tudor ao trono inglês em 1485 marcou uma mudança na forma como o País de Gales era administrado. Os Tudor eram de origem galesa, e o seu governo amenizou as hostilidades entre galeses e ingleses. Como resultado, castelos como Caernarfon, que constituíam centros seguros a partir dos quais o país podia ser administrado, perderam importância a ponto de, negligenciados, em 1538 ter sido relatado que muitos castelos no País de Gales eram " moche ruynous and ferre in decaye for lakke of tymely reparations” (TAYLOR, Arnold (1997). Caernarfon Castle and Town Walls (4th.ed.). Cardiff, Cadw – Welsh Historic Monuments, pp. 19).
No caso de Caernarfon, as muralhas da cidade e do castelo conservavam-se em boas condições, enquanto outros elementos que exigiam manutenção periódica - como madeirames de telhados e outros – degradaram-se a tal ponto que, das 7 torres e 2 portões do castelo, apenas a “Eagle Tower” e o “Portão do Rei” conservavam os telhados em 1620. Os edifícios residenciais no interior do castelo haviam sido despojados de qualquer elemento valioso, como o vidro e o ferro. Apesar do mau estado desses edifícios, as defesas do castelo estavam em estado bom o suficiente para que, durante a Guerra Civil Inglesa (1642-1651) fosse guarnecido por monarquistas. Durante o conflito o Castelo de Caernarfon foi sitiado três vezes. O seu condestável era John Byron, 1.º barão Byron, que entregou Caernarfon às forças parlamentares em 1646. Foi a última vez que o castelo esteve envolvido em combates. Embora em 1660 tenha sido ordenado que o castelo e as muralhas da cidade fossem desmantelados, esse trabalho foi abortado no início e pode mesmo nunca ter começado.
Apesar de não ter sido desmantelado, o castelo esteve em abandono até ao final do século XIX. A partir da década de 1870, o governo financiou os reparos no Castelo de Caernarfon. O “deputy-constable” Llewellyn Turner supervisionou os trabalhos, tendo restaurando e reconstruindo diversos trechos do castelo de forma hoje considerada controversa, ao invés de simplesmente conservar as pedras existentes. Escadas, ameias e telhados foram reparados, e o fosso do setor norte do castelo foi liberto de edifícios pós-medievais, considerados como prejudiciais à vista, o que gerou protesto dos locais. Sob os auspícios do Office of Works e seus sucessores desde 1908, o castelo foi preservado devido ao seu significado histórico. Em 1911, pela primeira vez, foi palco da investidura do Príncipe de Gales - o Príncipe Eduardo (mais tarde Eduardo VIII do Reino Unido), filho mais velho do recém-coroado George V do Reino Unido. A cerimónia foi ali realizada por insistência do Chanceler do Tesouro, David Lloyd George, um galês criado em Caernarfonshire. Em 1969, o precedente foi repetido com a investidura de Charles, Príncipe de Gales.
Encontra-se classificado como um “listed building” com o Grau I desde 31 de março de 1983.
Integra o conjunto “Castelos e Muralhas do Rei Eduardo em Gwynedd”, classificado em 1986 pela UNESCO, como Património Mundial da Humanidade.
Embora tenha sido propriedade da Coroa desde que foi construído, atualmente é administrado pelo Cadw, serviço do património - natural, histórico e monumental - do Governo do País de Gales.
Em 2015, um novo "pavilhão de entrada" foi construído, com projeto da empresa de arquitetura Donald Insall Associates.
Em nossos dias, abriga o Royal Welch Fusiliers Museum.
Características
Exemplar de arquitetura militar.
Apresenta planta poligonal irregular orgânica, adaptada ao terreno em que se inscreve, no formato de um “8”, dividindo-se em dois recintos, "upper ward” e “lower ward”, a Este e a Oeste respetivamente. A divisão entre ambos deveria ser estabelecida por uma série de edifícios que, no entanto, jamais foram construídos.
As muralhas são amparadas por diversas torres de planta poligonal, a partir das quais era possível o tiro de flanco. As muralhas e as torres eram coroadas por ameias, e ao longo da face sul havia galerias de fogo; planeava-se incluir galerias similares ao longo da face norte, mas jamais foram construídas.
A maioria das torres setentrionais dividia-se internamente em quatro pavimentos, incluindo subsolos. A “Eagle Tower”, no vértice oeste do castelo, era a de maiores dimensões. Era coroada por três torretas, respetivamente encimadas por estátuas de águias. Internamente possuía grandes aposentos e possivelmente terá sido construída para Sir Otton de Grandson, o primeiro juiz de Gales. O pavimento inferior possuía um portão de água, através do qual os visitantes que subiam o rio Seiont podiam aceder o castelo. O abastecimento de água era feito a partir de um poço na torre epónima: “Well Tower”.
O castelo possui duas entradas principais, uma a partir da cidade (o “Portão do Rei”) e outra, que permite o acesso direto ao castelo sem ter que passar pela cidade (o “Portão da Rainha”). A disposição de ambos é típica da época: uma passagem entre duas torres de flanco. Se o “Portão do Rei” tivesse sido concluído, o visitante teria cruzado duas pontes levadiças, passado por cinco portas e sob seis rastrilhos e feito uma curva em ângulo reto antes de emergir no recinto inferior. A rota era vigiada por numerosas seteiras e buracos assassinos. Uma estátua de Eduardo II foi erguida em um nicho com vista para a cidade, acima da entrada do "Portão do Rei". O “Portão da Rainha” é incomum uma vez que a sua entrada é acima do nível do solo, o que se deve à integração do primitivo “motte”, o que elevou o nível do solo do interior. Externamente, o portão teria sido abordado por uma rampa de pedra que não mais existe.
Embora a cortina de muralhas e suas torres sobrevivam praticamente intactas, tudo o que resta dos edifícios no interior do castelo são as fundações. Enquanto os alojamentos reais ficavam na ala superior, a ala inferior continha edifícios de serviço como as cozinhas. Estas estavam localizadas imediatamente a Oeste do “Portão do Rei”. Outra característica fundamental do setor doméstico do castelo era o Salão Principal. Este confinava com o lado Sul do “lower ward” e, com 30,5 metros de comprimento, teria sido um edifício imponente.
Help
Fortification Visualization |
![]() |
![]() |
• On fortification’s view page there are fortification name, its location (City, State, Country, Continent) and all other available data about it.
• First, you will see a window with a main text that contains the fortification’s history and other information about its project and construction, its buildings, works and other interventions all over the years, information about armaments and troops, interventions of archaeology, information about legal protection, relevant historical facts associated to this fortification and other information you think it is important. • Below text window, there is the Medias box: Interactive Map, Videos, Images, panoramics and CAD Designs. Click on border of the Media you want to view available content miniatures. Below, in this Help text, you can read about navigating between every different medias. Click on miniature to view it full size. This media is viewed at the same window that previously had the main text. Medias Box – Interactive Map: o An Interactive Map shows the fortification’s localization visualized by a satellite image. It is not a static picture but a dynamic one, which works with a Google MAP technology. You can go next and go back through the map with it, zoom in and zoom out, and view satellite pictures. o Click on correspondent border in medias box and on the link “Click here to view the Interactive Map of this fortification’s localization". o The Interactive Map shows viewed fortification’s geographic coordinates (latitude and longitude). There are three navigation ways: Map, Satellite and Hybrid. Use navigation commands to navigate through the map, moving to any direction you want. Still, you are able to move through the map by dragging cursor with left mouse button, always pressing it. o Click on “Return to text” option to close the map and go back to main fortification text. Medias Box – Vídeos: o To open videos, click on the correspondent border in medias box in order to load the miniatures with available files about this fortification. Use horizontal roll bar to show all available videos. o Click on video miniatures you want in order to load available information about it – they are showed at the same window which previously had the main text. o At the view window there are: video title, your identification number (ID), a description about its content, video credits, date of realization and user name who registered the file – can be fortification’s tutor or other contributor user (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access available information about this user. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (Kb). Click on frame icon to open and watch it. o On the base of the visualization’s window, you can access other available videos with Previous and Next commands. Between the two commands there are the total of available videos and the number of the video that you are watching. o Click on “Return to text” option in order to close the visualization window of videos and to go back to fortification main text. • Medias Box - Images: o To open Images (pictures, old iconographies: plans and maps), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Miniature images are the first to appear available in medias box when you access fortification page at the first time. Click on a miniature to visualize it bigger. The bigger image is visualized on the same window that was occupied by the main text. o When accessing images, first you will see only four miniatures, and beside, there is the number of available images about the fortification. o Click on Show All link to view the total of miniatures. o Use horizontal roll bar to show all available images and click on the miniature you want to load with its available information. o Click on Search link (Images border or miniatures box) to open a selective consult images form . o On Search Form for images it is possible to search for the identification number (ID); image classification category; key-word of image description; any word which is in image credits; the year of image realization, in this case, with the option of searching for a specific date or looking for images from before or after a specific date. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Click on image, on visualization area, to open the original file on other window of your Web Browser, usually it is in a bigger size, with a better visualization. You can get the same result by clicking on " See image at original size" link. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the image that is being showed at the moment. o Click "Auto" to select this item option, going next automatically to an image from other. o Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, with which the register Tutor can go straight to edition area in order to change registered data. o On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where you can print the page content that you are viewing. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box - Panoramic: o To open Panoramic (photographic panorama in 360 degrees), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Use horizontal roll bar to show all Panoramic available. o Click on panoramic miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). o Click on this frame to open it and see the panoramic. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the panoramic that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box – CAD Design: o To open CAD Design (DWG format of CAD file, as graphic survey registers, restoration projects etc), click on correspondent border in medias box, in order to load miniatures with available files about a fortification viewed. Use the horizontal roll bar to show all available CAD files. o Click on miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are: CAD Design title, its identification number (ID), a description about its content, design’s author credits, realization date, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). Click on frame icon to open and view the design (you must have Autocad installed in your computer or other software of DWG file visualization). o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available designs. Between the two commands there are the total of available designs and the design number that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Below medias box, there are many inquiries with parameterized data about this fortification: Recent name, Other denominations, Type, Year of beginning etc. Parameterized data are those with which is possible to do researches on fortifications Search page. Researches can be done with each inquiry individually or by a combination of inquiries. • In “Project Author” and “Began in the governor of” is available a link to access the historical Character data listed there, forwarding to a section of fortalezas.org Website Characters. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below parameterized data box there is an entitle box: Related Characters, where there are listed the name and the nationality (with an image) of historical characters related to the viewed fortification. Click on a name to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below related Characters box there is an entitled box: Related Bibliographies, where there are listed title, author and type (with an image) of those bibliographies related to the viewed fortification. Click on title to view its informations, forwarding to fortalezas.org Website Bibliographies page. After this, use “Back” Navigator command and return to fortification visualization page. • Below related Bibliographies box there is an entitled box: Related Links, where there are listed title, synopsis and websites (Links) internet address (URL) that are related to the viewed fortification. Click on link’s title or address forwarding to its website, that will be open in a new window. • Below Link box there is an entitled box: Related texts, where there are listed title, author and text summary posted in Forum section and which are related to the viewed fortification. Click on title to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • On top and base of page, the system informs the total results (registers), between parenthesis, and the number of the register that is being viewed. • On top and base of page, there are also available the commands to go Next and to go Back, from a text to other, between the results (registers) found in the previous search. • On top and base of page, it is available the “Listing” link to go back to the page with the other results (registers) found in the last research. • Below related texts box, there is a “Contributions” table, where there is Item Tutor’s name, who is responsible for fortification register. Below its name, there are listed other users name that contributed to tutor in edition, revision or adding information about this fortification. • Beside Tutor name you can see the date of the last update of fortification’s data. Beside Contributor name is the date when he last contributed. • Below “Medias” sub item there are listed users that contributed to Tutor, adding a media to this fortification: image, video, panoramic or CAD Design. Beside user name, the number between parentheses informs the quantity of media files added by this user. • Click on Tutor name or those names which are contributors in order to view their available information. • Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, which the register Tutor can change registered contents, and others users can contribute with an additional information about this fortification. • On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where it can be print all fortification content that you are viewing. In this print will be listed medias data without their images. To print it, see below, Medias Box – Images item. |