A “Bateria Defensor Perpétuo”, tradicional e popularmente referida como “Forte Defensor Perpétuo”, localiza-se no município de Paraty, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Ergue-se na margem esquerda foz do rio Perequê-açú, no Morro de Vila Velha, em posição dominante sobre as praias do Pontal e do Jabaquara, na enseada de Paraty. O local também é conhecido como Ponta da Defesa.
História
Antecedentes
Por volta de 1630 foi estabelecida uma povoação junto à praia do Pontal, por iniciativa de João Pimenta de Carvalho, proprietário de terras em Angra dos Reis, região para onde afluíam inúmeros portugueses, principalmente oriundos do arquipélago dos Açores. O terreno elevado oferecia melhores condições de defesa, com casas de esteio cobertas de sapê. Ali ergueu uma capela sob a invocação de São Roque. Em 1646, Dona Maria Jácome de Melo, viúva de um dos colonos de Pimenta de Carvalho, fez a doação de sesmaria na planície da ponta da Defesa para o estabelecimento de uma nova povoação. Nesta planície foi erguida uma capela sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira de Paraty.
Graças ao seu excelente ancoradouro e à proximidade com o Caminho dos Guaianás (nativos da região), via que, subindo a serra do Mar, dava acesso ao planalto paulista, a economia da região prosperou, graças ao estabelecimento de grande número de engenhos de açúcar. Cedo a povoação se separou da de Angra dos Reis (1660), sendo elevada a vila com o nome de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty (28 de fevereiro de 1667).
Com o descobrimento de ouro nos sertões das Minas Gerais (1698), a partir de 1703 foi erguida uma primitiva fortificação para a proteção do porto e da Vila de Paraty, início do caminho antigo das Minas, contra os ataques de corsários e de piratas.
Embora desconheçamos fontes documentais que deem conta da sua edificação, ela não mais existia em 1726 quando o Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Luís Vahia Monteiro, o “Onça” (1725-1732), sugeriu a construção de um “cais flanqueado” na vila, para impedir desembarques, apesar de considerar improvável essa ação, devido à dificuldade de acesso à baía. Como João V de Portugal (1706-1750) determinou o corte de investimentos militares, é muito pouco provável que algo tenha sido feito (CAMIL, Capaz. Memórias de Angra dos Reis. S.l. ASA Artes Gráficas,1996. p. 145) e nada figura nas plantas da área confeccionadas no século XVIII, sequer uma “guarda” ou "casa de alfândega". O Vice-rei do Estado do Brasil e Governador da Capitania do Rio de Janeiro, D. José Luís de Castro, 2.º conde de Resende (1790-1801), em seu relatório de atividades menciona que estava trabalhando em obras de fortificação em Paraty (COUTINHO, Rodrigo de Souza, conde de Resende. Relação de atividades do conde de Resende, escritas, comentadas e justificadas por ele próprio a respeito das fortificações do Rio de Janeiro, 12 de junho de 1797. Mss. Biblioteca Nacional do Brasil), mas não se conhecem maiores detalhes sobre as mesmas. De acordo com outras fontes, já existiria um forte de faxina no local em 1793 (1797?), artilhado com 4 peças, sendo construído o quartel do forte naquele ano (CURY, Isabelle. Dossiê – Paraty Patrimônio Mundial. Rio de Janeiro, s.d. (Mimeo). Arquivo do IPHAN. p. 26).
De qualquer modo, à época da Independência, a vila era considerada “franca”, isto é, não defendida (CURADO, Tenente-General Joaquim Xavier. Apontamentos relativos à defesa externa da Província do Rio de Janeiro desde a Ilha Grande até Cabo Frio, e sobre a defesa interna da Capital. Rio de Janeiro, 9 de setembro de 1822. In: Atas do Conselho de Estado, Brasília, 1973, vol. 1 p. 95)
O Forte Defensor Perpétuo
De acordo com SOUZA (1885), ainda no século XIX, tanto desta vila, como da de Angra dos Reis, se acedia tanto ao interior da Província do Rio de Janeiro (pela Estrada de São João do Príncipe), quanto ao interior da Província de São Paulo (pela Estrada do Cunha).
É possível que a atual fortificação tenha sido construída após maio de 1822, devido ao próprio nome da posição, pois, naquele mês, o Príncipe-regente D. Pedro aceitou o título de “Defensor Perpétuo do Brasil”. O responsável por sua construção, o Capitão de Engenheiros Carlos Martins Penna, ainda continuava a trabalhar no local em 1823 (CASTRO, 2009:373).
Esta fortificação substituiu a antiga bateria da vila, tornando-se o ponto central da defesa de Paraty. Foi artilhada com 10 peças em 1829 (REGO MONTEIRO, Jônatas da Costa do. Relação dos fortes existentes no Brasil em 1829, com indicação de seu armamento. In: Revista Militar Brasileira, Jan.-Jul. 1927. p. 221). De fato, o Ministro da Guerra determinou “remeter para a Ilha Grande” peças do calibre 12, requeridas pelo “Major Graduado de Engenheiros Carlos Martins Pena, Encarregado das Fortificações da dita Ilha” (AVISO reservado de João Gomes da Silveira Mendonça, ministro da Guerra, ordenando que a Junta de Fazenda dos Arsenais do Exército, Fábricas e Fundições mande remeter para a Ilha Grande as Peças de calibre 12, e seus competentes reparos, requeridas pelo Major Graduado de Engenheiros Carlos Martins Pena, encarregado das Fortificações da dita Ilha. Paço, 6 de janeiro de 1824. Mss. Arquivo Nacional). É possível que a expressão “Ilha Grande”, empregada no texto, refira-se a Angra dos Reis e às povoações vizinhas, como Paraty, e que as peças para lá enviadas fizessem parte de uma encomenda para os muitos fortes que se construíam na Capitania, e não de material mais antigo em depósito (CASTRO, 2009:373-374).
De acordo com SOUZA (1885), este forte, como os demais em Paraty, foi desarmado e desguarnecido entre 1828 e 1831, acreditando o autor que, à época (1885), todas estivessem desaparecidas (Op. cit., p. 115).
CASTRO (2009), porém, informa que no contexto do Período Regencial (1831-1840), a bateria não foi desativada em 1831, embora tenha sofrido com a redução dos gastos com a defesa. Naquele ano, foi feito um pedido de 20 armas para os destacamentos de Paraty e Itaguaí, do “Corpo de Veteranos” (AVISO reservado de Manoel da Fonseca Lima e Silva, 20 de outubro de 1831. Op. cit.). A posição, entretanto, continuou sob o comando de um oficial de linha, com o título de “Comandante das Fortificações de Paraty” (CASTRO, 2009:374).
Em que pese a insistente correspondência enviada por aquele Comando ao Ministro da Guerra, com constantes pedidos de material, o forte aparece nas relações de fortificações do Império como “desarmado” e em mau estado, assim como as relações de artilharia informam a existência apenas de meia dúzia peças (Como exemplo, ver: BRITO, Antônio Elizário de Miranda e, Marechal de Campo General e Int. Diretor do Arquivo Militar. Mapa estatístico das fortificações do Império do Brasil Arquivo militar da Corte, 22 de abril de 1841, Mss. Arquivo Histórico do Exército)
A título de curiosidade, na documentação de pedidos de material, no tocante a bandeiras, refere-se sempre a um pavilhão (Ver, por exemplo, AVISO do Ministro da Guerra, Salvador José Maciel ao diretor do Arsenal de Guerra, mandando fornecer ao comandante das Fortificações de Paraty uma bandeira Nacional, para uso das mesmas Fortificações. 2 de agosto de 1843. Mss. Arquivo Nacional), indício de que os demais fortes de Paraty se encontravam abandonados.
Em 1850, diante dos incidentes com a fragata britânica “HMS Cormorant”, em Paranaguá, e da canhoneira “HMS Sharpshooter”, em Macaé. A população de Paraty, revoltada e sentindo-se ameaçada, dirigiu-se ao governo da Província, solicitando o reparo do Forte Defensor Perpétuo, argumentando:
“(…) as fortificações deste porto, Ex.mo Sr., estão em completo estado de ruína; o Forte Defensor, que constitui a principal defesa, e donde com vantagem se pode embaraçar que os ingleses aprisionem os navios ancorados, estão sem casa e quartel, onde residiam o atual comandante e guarnição, porque tanto uma como outra coisa abateu com as chuvas havidas ultimamente, as peças quase todas estão encravadas e desmontadas, as faxinas arruinadas, e não há armadilha, e nem pólvora alguma, tal é, Ex.mo Sr. o estado atual do Forte Defensor, comandado por um capitão do exército, e no qual estão destacados algumas praças de artilharia de linha” (OFÍCIO que a Câmara de Paraty dirigiu ao Governo da Província do Rio de Janeiro, pedindo providências sobre os reparos no Forte Defensor. 12 de agosto de 1850. In: RAMECK, Maria José & MELLO, Diuner (org). Roteiro documental do Acervo Público de Paraty. Guarantiguetá: Gráfica e editora Dias, 2003. p. 84).
Ante o clamor popular, foram enviados para o forte 5 reparos novos para as peças do calibre 12, assim como palamenta e 40 cartuchos de guerra para cada peça. (RELAÇÃO dos artigos que se mandam fornecer para as Fortificações de Paraty. Libânio Augusto da Cunha Matos, 15 de outubro de 1850. Mss. Arquivo Nacional). Além disso, o Major de Engenheiros Jacinto Vieira do Couto Soares foi designando para reparar os quartéis. CASTRO (2009) acredita ser plausível que os demais fortes da região tenham recebido alguma atenção, uma vez que foi fornecido um escaler para o comando dos fortes, com o objetivo, supõe, de capacitá-lo a exercer melhor controle sobre as posições espalhadas ao longo da baía de Paraty (AVISO do ministro Manoel Felizardo de Sousa e Melo ao diretor do Arsenal, José Maria da Silva Bittencourt, mandando fornecer diversos gêneros para as fortificações de Paraty, 23 de julho de 1851. Mss. Arquivo Nacional. Apud CASTRO, 2009:374)
Superada a crise, em 1856 o comandante do destacamento era o Primeiro Cadete Alexandre Alves Moniz Barreto, cuja patente testemunha que as fortificações de Paraty estavam praticamente sem pessoal. Dois anos depois (1858), o comando encontrava-se nas mãos de um primeiro tenente (CASTRO, 2009:374-375).
O Aviso do Ministério da Guerra de 19 de novembro de 1859 determinou desarmar o forte e repassar o imóvel para o governo provincial. Entretanto, em 1863, num levantamento da artilharia dos fortes do Brasil, o Defensor Perpétuo é mostrado como de pouca importância, informando que se achava abandonado e que nele se encontravam 25 peças: “(…) tem 25 bocas de fogo, sendo 3 de cal. 12 em bom estado, 14 de cal. 12; 1 de 9 e 5 de 6, todas de ferro, em mau estado” (RELAÇÃO das fortificações existentes em cada uma Província do Império, suas denominações; artilharia que tem; posições e importância. 1863. Mss. Itamaraty).
Sobre essa artilharia, CASTRO (2009) acredita que esse quantitativo de peças teria pertencido ao conjunto de fortificações da vila: no caso, 4 (?) na bateria da Vila, 6 no Defensor Perpétuo, 6 na Ilha das Bexigas, 2 (?) no Forte de Iticopé, 2 (?) na Ilha dos Meros e 2 na Ponta Grossa, em um total de 22 peças, compreendendo que o Forte da Ilha dos Mantimentos possuísse originalmente 2 ou 3 peças (Op. cit., p. 375).
Tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN) desde 1957, naquele mesmo ano foi autorizada a sua transferência da jurisdição do Ministério da Guerra para o da Educação e Cultura.
Na década de 1960 foi restaurado pelo DPHAN, trabalhos a cargo do arquiteto Edgar Jacintho da Silva, e esteve sob administração da 6ª Diretoria Regional (depois Coordenadoria e Superintendência Regional).
Foi desapropriado por Utilidade Pública pelo Decreto Presidencial n.º 68.481 de 6 de abril de 1971, assinado pelo então Presidente da República, General Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), passando a pertencer à União.
Na década de 1970, o monumento foi aberto à visitação pública, com a montagem da exposição “Referência Documental acerca da Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty”, no Quartel da Tropa, com réplicas de documentos, mapas e alguns objetos.
Sofreu nova intervenção de restauro em 1985, passando a ser administrado pela Prefeitura Municipal de Paraty, e a abrigar o Museu de Artes e Tradições Populares.
A partir de 1988 passou a abrigar a exposição "O Modo de Fazer".
Atualmente nele funciona o Museu do Forte Defensor Perpétuo, gerido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura. Apresenta exposições e desenvolve atividades educativas e culturais sobre as culturas populares em Paraty, história local e memórias.
Características
Exemplar de arquitetura militar, abaluartado.
Apesar de ser chamada de “forte” na documentação oficial, por se constituir numa estrutura aberta na sua gola, não pode ser considerada um verdadeiro forte, mas sim uma bateria. Adicionalmente, constata-se que não estava bem localizada, uma vez que, situada numa elevação, a sua implantação impedia a realização de tiros rasantes contra embarcações.
Em seu terrapleno erguem-se duas edificações: a principal, com dependências para Casa de Comando, Quartel de Tropa, e duas Celas; e, destacada, a Casa da Pólvora, em estrutura à prova de bombas.
Em suas muralhas, à barbeta, conserva 6 canhões do calibre 12 fundidos na Inglaterra no final do século XVIII, ainda em bom estado de conservação, sobre lajeado posto a descoberto durante os trabalhos de 1985.
Os canhões deste calibre atiravam uma bala de aproximadamente 6kg a até 2km, utilizando 2kg de pólvora. Amplamente utilizados no mar e em terra entre 1730 e 1860, os que apresentam a sigla “GR” (“Georgius Rex”) no primeiro reforço, e o que tem uma flecha grande para cima, possivelmente foram fabricados pelo governo britânico em 1739. O canhão que apresenta uma coroa e a letra “P” ("Portugal"?), foi fabricado em 1796 pela Carron Co., em Falkirk, na Escócia.
Também integram o acervo do museu as “tachas” ou “caldeirões” para produção de açúcar, com a inscrição “Low Moor”, próxima a Bradford, no norte da Inglaterra, cuja produção foi iniciada em 1789, e outras peças oriundas de fazenda na região de Paraty-Mirim, como o tronco de escravos e tambores de Jongo, utilizados no período colonial.
A exposição “O Modo de Fazer” registra os processos de confecção artesanal da cultura caiçara: canoa, vela, remo, covo, tipiti, rabeca e miniaturas e também é parte do acervo permanente do museu.
Help
Fortification Visualization |
![]() |
![]() |
• On fortification’s view page there are fortification name, its location (City, State, Country, Continent) and all other available data about it.
• First, you will see a window with a main text that contains the fortification’s history and other information about its project and construction, its buildings, works and other interventions all over the years, information about armaments and troops, interventions of archaeology, information about legal protection, relevant historical facts associated to this fortification and other information you think it is important. • Below text window, there is the Medias box: Interactive Map, Videos, Images, panoramics and CAD Designs. Click on border of the Media you want to view available content miniatures. Below, in this Help text, you can read about navigating between every different medias. Click on miniature to view it full size. This media is viewed at the same window that previously had the main text. Medias Box – Interactive Map: o An Interactive Map shows the fortification’s localization visualized by a satellite image. It is not a static picture but a dynamic one, which works with a Google MAP technology. You can go next and go back through the map with it, zoom in and zoom out, and view satellite pictures. o Click on correspondent border in medias box and on the link “Click here to view the Interactive Map of this fortification’s localization". o The Interactive Map shows viewed fortification’s geographic coordinates (latitude and longitude). There are three navigation ways: Map, Satellite and Hybrid. Use navigation commands to navigate through the map, moving to any direction you want. Still, you are able to move through the map by dragging cursor with left mouse button, always pressing it. o Click on “Return to text” option to close the map and go back to main fortification text. Medias Box – Vídeos: o To open videos, click on the correspondent border in medias box in order to load the miniatures with available files about this fortification. Use horizontal roll bar to show all available videos. o Click on video miniatures you want in order to load available information about it – they are showed at the same window which previously had the main text. o At the view window there are: video title, your identification number (ID), a description about its content, video credits, date of realization and user name who registered the file – can be fortification’s tutor or other contributor user (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access available information about this user. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (Kb). Click on frame icon to open and watch it. o On the base of the visualization’s window, you can access other available videos with Previous and Next commands. Between the two commands there are the total of available videos and the number of the video that you are watching. o Click on “Return to text” option in order to close the visualization window of videos and to go back to fortification main text. • Medias Box - Images: o To open Images (pictures, old iconographies: plans and maps), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Miniature images are the first to appear available in medias box when you access fortification page at the first time. Click on a miniature to visualize it bigger. The bigger image is visualized on the same window that was occupied by the main text. o When accessing images, first you will see only four miniatures, and beside, there is the number of available images about the fortification. o Click on Show All link to view the total of miniatures. o Use horizontal roll bar to show all available images and click on the miniature you want to load with its available information. o Click on Search link (Images border or miniatures box) to open a selective consult images form . o On Search Form for images it is possible to search for the identification number (ID); image classification category; key-word of image description; any word which is in image credits; the year of image realization, in this case, with the option of searching for a specific date or looking for images from before or after a specific date. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Click on image, on visualization area, to open the original file on other window of your Web Browser, usually it is in a bigger size, with a better visualization. You can get the same result by clicking on " See image at original size" link. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the image that is being showed at the moment. o Click "Auto" to select this item option, going next automatically to an image from other. o Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, with which the register Tutor can go straight to edition area in order to change registered data. o On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where you can print the page content that you are viewing. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box - Panoramic: o To open Panoramic (photographic panorama in 360 degrees), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Use horizontal roll bar to show all Panoramic available. o Click on panoramic miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). o Click on this frame to open it and see the panoramic. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the panoramic that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box – CAD Design: o To open CAD Design (DWG format of CAD file, as graphic survey registers, restoration projects etc), click on correspondent border in medias box, in order to load miniatures with available files about a fortification viewed. Use the horizontal roll bar to show all available CAD files. o Click on miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are: CAD Design title, its identification number (ID), a description about its content, design’s author credits, realization date, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). Click on frame icon to open and view the design (you must have Autocad installed in your computer or other software of DWG file visualization). o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available designs. Between the two commands there are the total of available designs and the design number that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Below medias box, there are many inquiries with parameterized data about this fortification: Recent name, Other denominations, Type, Year of beginning etc. Parameterized data are those with which is possible to do researches on fortifications Search page. Researches can be done with each inquiry individually or by a combination of inquiries. • In “Project Author” and “Began in the governor of” is available a link to access the historical Character data listed there, forwarding to a section of fortalezas.org Website Characters. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below parameterized data box there is an entitle box: Related Characters, where there are listed the name and the nationality (with an image) of historical characters related to the viewed fortification. Click on a name to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below related Characters box there is an entitled box: Related Bibliographies, where there are listed title, author and type (with an image) of those bibliographies related to the viewed fortification. Click on title to view its informations, forwarding to fortalezas.org Website Bibliographies page. After this, use “Back” Navigator command and return to fortification visualization page. • Below related Bibliographies box there is an entitled box: Related Links, where there are listed title, synopsis and websites (Links) internet address (URL) that are related to the viewed fortification. Click on link’s title or address forwarding to its website, that will be open in a new window. • Below Link box there is an entitled box: Related texts, where there are listed title, author and text summary posted in Forum section and which are related to the viewed fortification. Click on title to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • On top and base of page, the system informs the total results (registers), between parenthesis, and the number of the register that is being viewed. • On top and base of page, there are also available the commands to go Next and to go Back, from a text to other, between the results (registers) found in the previous search. • On top and base of page, it is available the “Listing” link to go back to the page with the other results (registers) found in the last research. • Below related texts box, there is a “Contributions” table, where there is Item Tutor’s name, who is responsible for fortification register. Below its name, there are listed other users name that contributed to tutor in edition, revision or adding information about this fortification. • Beside Tutor name you can see the date of the last update of fortification’s data. Beside Contributor name is the date when he last contributed. • Below “Medias” sub item there are listed users that contributed to Tutor, adding a media to this fortification: image, video, panoramic or CAD Design. Beside user name, the number between parentheses informs the quantity of media files added by this user. • Click on Tutor name or those names which are contributors in order to view their available information. • Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, which the register Tutor can change registered contents, and others users can contribute with an additional information about this fortification. • On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where it can be print all fortification content that you are viewing. In this print will be listed medias data without their images. To print it, see below, Medias Box – Images item. |