A “Fortaleza de Santa Cruz da Barra” localiza-se na margem leste da barra da baía de Guanabara, atual bairro de Jurujuba, município de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Principal fortificação da baía durante os períodos colonial e imperial, cruzava fogos na barra com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, com a função de defesa do acesso ao porto e cidade do Rio de Janeiro.
Atualmente é o quartel da Artilharia Divisionária da 1.ª Divisão de Exército.
História
Antecedentes
Alguns autores sustentam, incorretamente, que a primitiva ocupação de seu sítio remonta ao período da chamada “França Antártica” (1555-1567), sob a forma de uma defesa erguida por forças francesas sob o comando de Nicolas Durand de Villegagnon, artilhada com 2 peças, ocupada por forças portuguesas no contexto da campanha de 1565-1567, sem atentar que as narrativas coevas referem-se à tentativa de instalação de uma bateria na Ilha da Laje (ver “Bateria Ratier”), fortificada pelos portugueses muito mais tarde.
A bateria de Nossa Senhora da Guia
A posição foi efetivamente ocupada pelos portugueses a partir de 1578, na segunda gestão de Salvador Correia de Sá, "o velho", como governador da Capitania Real do Rio de Janeiro (1577-1599), que ali ergueram uma bateria sob a invocação de Nossa Senhora da Guia, (CASTRO, 2009:156-157) cruzando fogos com o Reduto de São José, iniciado no mesmo ano (1578), no lado oposto da barra.
Em 1599, essa bateria repeliu a esquadra sob o comando do almirante neerlandês Olivier van Noort, indevidamente reputado por alguns autores como corsário. De acordo com os diários de bordo da expedição, a esquadra, vítima de escorbuto, buscava "refrescos" (alimentos frescos e água potável), o que foi negado pelas autoridades coloniais portuguesas, receosas de um ataque. (PEIXOTO, 1932:7-8)
A fortaleza de Santa Cruz da Barra
Em 1612, sob o reinado de Filipe III de Espanha (1598-1621), contando com 20 peças de artilharia de diversos calibres, passou a ser denominada como "Fortaleza de Santa Cruz da Barra", tendo o seu regimento sido aprovado em 24 de janeiro de 1613 pelo governador da Capitania, Afonso de Albuquerque (1608-1614) (em outras fontes, D. Álvaro Silveira e Albuquerque), que teria determinado a escavação de 5 celas na rocha viva, com as dimensões de 2 metros de altura por 0,60 metros de largura.
As invasões neerlandesas do Brasil
No início do século XVII, após a neerlandesa de Salvador (1624-1625), a defesa da barra do Rio de Janeiro foi reforçada no segundo governo da Capitania do Rio de Janeiro por Martim Correia de Sá (1623-1632), conforme figurado por João Teixeira Albernaz, o velho, onde se detalha em perspectiva a "A Fortaleza [de] Santa Cruz que o governador Martim de Sá fez à custa de sua fazenda depois que os rebeldes [neerlandeses] entraram na cidade da Bahia (...)", relacionando-lhe a artilharia ("dezessete peças em função"):
- 2 de bronze de 9 libras de bala
- 2 de bronze de 10 libras de bala
- 1 de bronze de 18 libras de bala
- 1 de bronze, francesa, de 18 libras de bala
- 1 de bronze de 38 libras de bala
- 2 pedreiros de bronze
- 8 de ferro
e a guarnição (1 capitão e 1 alferes, 20 soldados e 1 bombardeiro). ("Mapa da Capitania do Rio de Janeiro", 1631. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro)
Encontra-se representada como Fortaleza de Santa Cruz por Manuel Vaz Pereira ("Demonstrasão da barra do Rio de Janeiro e Planta da Laje", 1645. Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa), por João Teixeira Albernaz, o moço ("Aparencia do Rio de Janeiro", 1666. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro), e assinalado por Andreas Antonius Horaty ("Rio di Gennaro", c. século XVIII. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro).
A fortaleza foi descrita pelos engenheiros Quitam e Lescolles em 1649 como uma "construção de um só parapeito de pedra em o qual estão entalhando umas troneiras que vão reinando todo ao redor da praça". (FERREZ, 1972:145) Em 1657 estava guarnecida por 1 condestável, 1 artilheiro e 19 soldados. (CASTRO, 2009:160-162)
As invasões francesas do século XVIII
As suas defesas foram reforçadas no final do século XVII pelo governador da Capitania, Sebastião de Castro Caldas (1695-1697). Naquele momento, em 1696 foi construído um hornaveque e uma bateria baixa com planta no formato de um "V", ampliando o seu poder de fogo. À época estava artilhada com 38 peças. (CASTRO, 2009:163)
Assim reforçada, o fogo da sua artilharia, com o apoio do da fronteira Fortaleza de São João, repeliu a esquadra de 5 navios e 1.000 homens sob o comando do corsário francês Jean-François Duclerc (1671-1711), em 6 de agosto de 1710.
Se não impediu a invasão de 18 navios, 740 peças de artilharia, dez morteiros e 5.764 homens do corsário francês René Duguay-Trouin, em setembro de 1711, foi por se encontrar desguarnecida por ordem do então governador, Francisco de Castro Morais (1710-1711). (GARRIDO, 1940:106) Contava então com 44 peças e foi ocupada pelos franceses até à sua retirada, em 13 de novembro de 1711. (BARRETTO, 1958:202)
Em 1738 encontrava-se artilhada com 64 peças, das quais 27 estavam obsoletas ou eram consideradas inúteis. Daquelas em condições de uso, apenas 4 eram de calibre inferior a 12 libras. (CASTRO, 2009:164-165)
O ouro das Minas e a transferência da Capital
Em 1748 foi assim descrita por um viajante francês:
"A Fortaleza de Santa Cruz, a mais importante do país, está situada sobre a ponta de um rochedo, num local onde todos os barcos que entram ou saem do porto são obrigados a passar a uma distância inferior ao alcance de um tiro de mosquete. A fortificação consiste numa compacta obra de alvenaria de 20 a 25 pés de altura, revestida por umas pedras brancas que parecem frágeis. Sua artilharia conta com 60 peças de canhão, de 18 e 24 polegadas de calibre, instaladas de modo a cobrir a parte externa da entrada do porto, a passagem e uma parte do interior da baía [de Guanabara]. Cada uma das peças referidas foi colocada no interior de uma canhoneira, o que gera um inconveniente: mesmo diante de um alvo móvel, como um barco à vela, elas só podem atirar numa única direção." (tradução livre do manuscrito "Relâche du Vaisseau L´Arc-en-ciel à Rio de Janeiro", 1748. Biblioteca Nacional da Ajuda, Lisboa, apud: FRANÇA, 1997).
No contexto da transferência da capital do Estado do Brasil da cidade do Salvador para a do Rio de Janeiro (1763), uma das reformas mais importantes na fortaleza teve lugar sob o governo do Vice-rei D. António Álvares da Cunha, 1.° conde da Cunha (1763-1767), que determinou a ampliação do seu poder de fogo, visando proteger o embarque do ouro e diamantes das Minas Gerais, então efetuado pelo porto do Rio de Janeiro para Lisboa.
Data deste período o "Plano da Fortaleza de Santa Cruz, novamente reedificada, pelo Conde da Cunha, em o ano de 1765" (AHU, Lisboa) (IRIA, 1966:76). De acordo com LAYTANO (1959), ao tempo do Vice-rei D. José Luís de Castro (1790-1801), este fez instalar 29 peças de artilharia em uma nova bateria baixa (à flor d'água), no mesmo nível de uma outra que existira anteriormente. De acordo com planta no Arquivo Histórico do Exército (AHEx, Rio de Janeiro), esse e outros pequenos acréscimos foram introduzidos em 1793.
O período Imperial
No contexto da Independência do país (1822) estava artilhada com 6 peças. (CASTRO, 2009:233)
Durante o Período Regencial (1831-1840) o Decreto de 24 de dezembro de 1831 determinou a redução do seu armamento à metade, ficando apenas uma peça de artilharia em bateria e outra sob abóbada ou rancho de palha (SOUZA, 1885:103). Em 1838 encontrava-se artilhada com 112 peças, e guarnecida por 1.568 homens, sob o comando do Coronel João Eduardo Pereira Colaço Amado (GARRIDO, 1940:106).
Em 1840 a sua posse foi transferida para a Marinha, que ali instalou a Companhia de Aprendizes Marinheiros, criada pela Lei Imperial n.° 148 de 27 de agosto de 1840. Em 1843 era comandada pelo 1.º Tenente Antônio Luís Musa (CASTRO, 2009:233-234).
Aqui serviram, a partir de 1845, Francisco Camisão (retratado por Alfredo D´Escragnolle Taunay em "A retirada da Laguna") e, a partir de 1857, Floriano Peixoto, futuro presidente da República (1891-1894).
Em 1851 a fortaleza recebeu alguns canhões navais franceses Paixhans (em francês "canon à la Paixhans" ou "obusier à la Paixhans") do calibre 80, capazes de disparar granadas explosivas. Em 1859 encontrava-se artilhada com 111 peças – 4 do calibre 80 libras, 14 de 36 libras, 22 de 32 libras, 32 de 24 libras, 29 de 18 libras e outras 10 peças (CASTRO, 2009:165-166).
No contexto da Questão Christie (1862-1865), as suas defesas foram reforçadas com a construção de casamatas à Haxo sobre a antiga bateria ao nível do mar, em três pavimentos: 20 casamatas no inferior, 21 no intermediário, e uma bateria à barbeta no superior, (SOUZA, 1885:103) erguidas entre 1863 e 1870, ano em que também foram construídos os dois pontilhões que ligam a antiga "Bateria 25 de Março" ao segundo pavimento das novas casamatas. Ainda em 1870 teve lugar uma intervenção na fortaleza: "(...) orçada em 2:358$400 [reis] a construção e colocação de grade de ferro, efetuou-se por concorrência este trabalho por 2:200$000 [reis]." (PARANHOS, 1870:28) Recebeu moderno armamento estriado nas casamatas (1871) - canhões Withworth e Armstrong (OSÓRIO, 1878:30) -, mantendo-se as antigas peças de grosso calibre, de alma lisa, nas baterias descobertas. Ainda nesse período tiveram lugar obras no Quartel da Tropa (1872), o paiol de pólvora, destruído pela queda de um raio, foi reconstruído (1875), concluindo-se a modernização da praça em 1877. Posteriormente foram instaladas enfermaria, farmácia e iluminação a gás de carvão (1882). (GARRIDO, 1940:106-107)
Passou a ser utilizada como quartel do 1.º Batalhão de Artilharia a Pé (Decreto n.° 5.596 de 18 de abril de 1874, apud OSÓRIO, 1878:29) e, em 1885, encontrava-se artilhada por 145 peças de grosso calibre, servindo ainda de Registro para os navios à entrada da baía. (SOUZA, 1885:104)
O período Republicano
A guarnição da fortaleza sublevou-se de 19 a 20 de janeiro de 1892, sob a liderança do 2.º Sargento Silvino Honório de Macedo. Tendo aprisionado os oficiais e concedido liberdade aos presos, na posse do armamento portátil e da artilharia, os amotinados compeliram o Forte da Laje e o Forte do Pico (Forte de São Luís) que se subordinavam à Fortaleza de Santa Cruz da Barra, a aderirem ao movimento contra o governo do então presidente da República, Marechal Floriano Peixoto (1891-1894). O movimento foi sufocado por dois batalhões sob o comando do Coronel Antônio Moreira César que, dominando o Forte do Pico, dali desceram sobre Santa Cruz, que nesse ínterim era bombardeada por navios da Marinha do Brasil, sob o comando do Almirante Custódio José de Melo, Ministro daquela pasta (GARRIDO, 1940:107; TINÉ, 1969:121; VILLA, 1997:65-66).
Quando da eclosão da Revolta da Armada (1893-1894), a fortaleza trocou tiros com o Encouraçado Aquidabã (capitânia da Armada brasileira à época) e os Cruzadores Javari e Trajano, das 14h00 às 16h00 de 30 de setembro de 1893. Posteriormente, na madrugada de 1 de dezembro desse mesmo ano, as suas baterias abriram fogo contra o Encouraçado Aquidabã e o Cruzador auxiliar Esperança, enquanto o primeiro atraía o fogo da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Villegagnon para proteger a saída do segundo pela barra. Fez fogo novamente sobre o Encouraçado Aquidabã e o Cruzador República, quando ambos forçaram a saída da barra a 21 de fevereiro de 1894.
A guarnição da fortaleza sublevou-se novamente, agora contra os maus tratos infligidos à tropa, a 7 de novembro de 1905, ocasião em que os seus praças assassinaram dois oficiais - o Tenente Pedro Fernandes Torres e o Major Diogo Freire -, aprisionando os demais. O governo ordenou que a Fortaleza de São João abrisse fogo contra a de Santa Cruz, organizando tropas para marcharem sobre os revoltosos. Acuados, estes se renderam no dia seguinte (Jornal do Brasil, 8 de novembro de 1905).
Passou a ser guarnecida pelo 1.º Grupo de Artilharia de Posição (1910), sucedido pelo 1.º Grupo de Artilharia de Costa (GACos) (BARRETTO, 1958:206) a partir de 1 de agosto de 1917, ao final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Em 1922, no contexto das revoltas do Tenentismo, a sua artilharia abriu fogo contra o Forte de Copacabana (5 de julho de 1922), disparando 40 granadas Krupp de 150 mm, em função do levante contra o então Presidente da República, Arthur Bernardes (1922-1926). (CASTRO, 2009:430) Quando dos levantes tenentistas de 1924 disparou 33 tiros contra o Cruzador São Paulo que, amotinado sob a liderança do tenente da Marinha do Brasil, Hercolino Cascardo, com o fogo das suas armas forçou a barra da baía de Guanabara rumo a Montevidéu, no Uruguai (4 de novembro), onde os rebeldes obtiveram asilo político. (Nosso Século, v. 2:223).
Entre 1926 e 1929 as antigas peças de artilharia antecarga foram retiradas da fortaleza, mudança reconhecida em 1932.
Em 24 de outubro de 1930, a fortificação envolveu-se no movimento pela renúncia do então presidente Washington Luís (1926-1930).
Em 1938 os canhões Krupp foram removidos e instalados na encosta do morro do Pico. Neste período foram feitas novas construções de apoio na fortaleza e, mais tarde, erguidos alguns postos de observação e de comando, as últimas instalações construídas na fortaleza com o fim de ampliar as suas defesas militares. (CASTRO, 2009:441)
O último disparo de sua artilharia foi um tiro de advertência, por ordem dos militares legalistas sob o comando do marechal Teixeira Lott, contra o Cruzador Tamandaré, que forçou a barra na Novembrada (11 de novembro de 1955), transportando o então Presidente da República, Carlos Luz (1955), e alguns ministros, rumo a Santos.
A fortaleza foi utilizada como presídio em diversas ocasiões: no século XIX nela estiveram detidas figuras ilustres como o Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrade e Silva (1823), os líderes farroupilhas Onofre Pires e José de Almeida Corte Real (1836, que de lá se evadiram em 1837), Bento Gonçalves (1837) e Giuseppe Garibaldi (18??), o líder da Revolução Praieira, Pedro Ivo Veloso da Silveira (18??), o primeiro presidente uruguaio Fructuoso Rivera (1851), Euclides da Cunha (c. 1888?) e, no século XX, o Capitão Juarez Távora, Alcides Teixeira e Estilac Leal (que dela escaparam com o auxílio de uma corda, a 28 de fevereiro de 1930), o integralista Plínio Salgado (c. 1943?), o comunista Luís Carlos Prestes e o general Lott (c. 1955?), além de Juscelino Kubitschek e Darcy Ribeiro. Durante a Ditadura Militar, aí estiveram detidos Miguel Arraes e João Pinheiro Neto. A partir de 6 de setembro de 1968 passou a sediar o Presídio do Exército, desativado em 1976.
A Fortaleza de Santa Cruz e todo o conjunto de edificações situadas após o portão contíguo ao canal encontram-se tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1939.
A partir de 2002 teve lugar uma intervenção de conservação e restauro, com recursos oriundos do BNDES através de convênio com a Fundação Cultural do Exército (FunCEx), sendo efetuadas obras de construção de esgoto sanitário, recuperação de telhados (atacados por cupins), restauro do emboço e pintura externa, impermeabilização da laje do Pátio de Comando e do Salão de Pedras (antigo paiol).
De propriedade do Ministério da Defesa, sob a administração do Exército Brasileiro, desde 2005 a fortaleza sedia o Quartel-general da Artilharia Divisionária da 1.ª Divisão de Exército, subordinada ao Comando Militar do Leste.
Caracteristicas
Exemplar de arquitetura militar, abaluartado e acasamatado, marítimo, de enquadramento rural, isolado.
Com uma área construída de 7.153 metros quadrados, alicerçado na rocha viva, o conjunto apresenta planta poligonal irregular, onde poder ser identificadas três etapas construtivas em termos de arquitetura militar:
- o primeiro, remontando ao século XVII, com trechos das primitivas muralhas, a chamada Cova da Onça, as cumuas (sanitários) e a Capela de Santa Bárbara;
- o segundo, caracterizado pela reconstrução no século XVIII, salientando-se trechos das muralhas, as guaritas, as celas dos calabouços e a cisterna inaugurada em 1738, no governo de Gomes Freire de Andrade (1733-1763); e
- o terceiro, da segunda metade do século XIX, representado pelo chamado Salão de Pedras (paiol de munições, 1875), pelos pátios e galerias (Galeria 2 de Dezembro, Galeria 25 de Março) e pelas baterias (Bateria de Santa Teresa, ou Bateria do Imperador), em cantaria de granito aparelhado.
Ao visitante recomenda-se apreciar o Relógio de Sol (em pedra lioz, com algarismos romanos, datado de 1820), a Capela de Santa Bárbara, as masmorras, a chamada "Cova da Onça" (alegado local de torturas), o local de enforcamentos (no Pátio da Cisterna), o paredão de fuzilamentos (na Galeria 25 de Março), o Salão de Pedra (antigo paiol), as baterias de artilharia, a cisterna, o farol, o mastro da bandeira e a vista privilegiada da barra e da cidade do Rio de Janeiro.
Na escarpa percorrida pela trilha que liga a fortaleza ao Forte de São Luís, encontram-se ocultas pela vegetação as antigas baterias de canhões Krupp que batiam a costa atlântica na primeira metade do século XX.
A Capela de Santa Bárbara
Uma das mais antigas do Rio de Janeiro, remonta ao alvorecer do século XVII, sob o governo do Capitão Geral da Capitania Real do Rio de Janeiro, Martim Correia de Sá (1602-1608), tendo sido concluída em 1612. Assenta-se sobre a rocha viva, em posição dominante sobre a ponta de Santa Cruz, onde se erguia a bateria de Nossa Senhora da Guia, atualmente à esquerda de quem entra na Fortaleza de Santa Cruz.
A capela foi reconstruída em 1912, por determinação do então comandante, coronel Inocêncio Ferreira de Oliveira, responsável ainda pela introdução da iluminação elétrica nas dependências da fortaleza.
Restaurada, conta com uma imagem original da santa, entalhada em madeira, em tamanho natural. Uma das lendas que cerca esta imagem, recorda as tentativas de transferi-la para outro local, no passado, sempre malogradas por inexplicáveis reviravoltas nas condições do mar, devido a mau tempo, primitivamente o único acesso aquele local isolado.
Help
Fortification Visualization |
![]() |
![]() |
• On fortification’s view page there are fortification name, its location (City, State, Country, Continent) and all other available data about it.
• First, you will see a window with a main text that contains the fortification’s history and other information about its project and construction, its buildings, works and other interventions all over the years, information about armaments and troops, interventions of archaeology, information about legal protection, relevant historical facts associated to this fortification and other information you think it is important. • Below text window, there is the Medias box: Interactive Map, Videos, Images, panoramics and CAD Designs. Click on border of the Media you want to view available content miniatures. Below, in this Help text, you can read about navigating between every different medias. Click on miniature to view it full size. This media is viewed at the same window that previously had the main text. Medias Box – Interactive Map: o An Interactive Map shows the fortification’s localization visualized by a satellite image. It is not a static picture but a dynamic one, which works with a Google MAP technology. You can go next and go back through the map with it, zoom in and zoom out, and view satellite pictures. o Click on correspondent border in medias box and on the link “Click here to view the Interactive Map of this fortification’s localization". o The Interactive Map shows viewed fortification’s geographic coordinates (latitude and longitude). There are three navigation ways: Map, Satellite and Hybrid. Use navigation commands to navigate through the map, moving to any direction you want. Still, you are able to move through the map by dragging cursor with left mouse button, always pressing it. o Click on “Return to text” option to close the map and go back to main fortification text. Medias Box – Vídeos: o To open videos, click on the correspondent border in medias box in order to load the miniatures with available files about this fortification. Use horizontal roll bar to show all available videos. o Click on video miniatures you want in order to load available information about it – they are showed at the same window which previously had the main text. o At the view window there are: video title, your identification number (ID), a description about its content, video credits, date of realization and user name who registered the file – can be fortification’s tutor or other contributor user (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access available information about this user. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (Kb). Click on frame icon to open and watch it. o On the base of the visualization’s window, you can access other available videos with Previous and Next commands. Between the two commands there are the total of available videos and the number of the video that you are watching. o Click on “Return to text” option in order to close the visualization window of videos and to go back to fortification main text. • Medias Box - Images: o To open Images (pictures, old iconographies: plans and maps), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Miniature images are the first to appear available in medias box when you access fortification page at the first time. Click on a miniature to visualize it bigger. The bigger image is visualized on the same window that was occupied by the main text. o When accessing images, first you will see only four miniatures, and beside, there is the number of available images about the fortification. o Click on Show All link to view the total of miniatures. o Use horizontal roll bar to show all available images and click on the miniature you want to load with its available information. o Click on Search link (Images border or miniatures box) to open a selective consult images form . o On Search Form for images it is possible to search for the identification number (ID); image classification category; key-word of image description; any word which is in image credits; the year of image realization, in this case, with the option of searching for a specific date or looking for images from before or after a specific date. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Click on image, on visualization area, to open the original file on other window of your Web Browser, usually it is in a bigger size, with a better visualization. You can get the same result by clicking on " See image at original size" link. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the image that is being showed at the moment. o Click "Auto" to select this item option, going next automatically to an image from other. o Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, with which the register Tutor can go straight to edition area in order to change registered data. o On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where you can print the page content that you are viewing. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box - Panoramic: o To open Panoramic (photographic panorama in 360 degrees), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Use horizontal roll bar to show all Panoramic available. o Click on panoramic miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). o Click on this frame to open it and see the panoramic. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the panoramic that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box – CAD Design: o To open CAD Design (DWG format of CAD file, as graphic survey registers, restoration projects etc), click on correspondent border in medias box, in order to load miniatures with available files about a fortification viewed. Use the horizontal roll bar to show all available CAD files. o Click on miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are: CAD Design title, its identification number (ID), a description about its content, design’s author credits, realization date, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). Click on frame icon to open and view the design (you must have Autocad installed in your computer or other software of DWG file visualization). o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available designs. Between the two commands there are the total of available designs and the design number that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Below medias box, there are many inquiries with parameterized data about this fortification: Recent name, Other denominations, Type, Year of beginning etc. Parameterized data are those with which is possible to do researches on fortifications Search page. Researches can be done with each inquiry individually or by a combination of inquiries. • In “Project Author” and “Began in the governor of” is available a link to access the historical Character data listed there, forwarding to a section of fortalezas.org Website Characters. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below parameterized data box there is an entitle box: Related Characters, where there are listed the name and the nationality (with an image) of historical characters related to the viewed fortification. Click on a name to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below related Characters box there is an entitled box: Related Bibliographies, where there are listed title, author and type (with an image) of those bibliographies related to the viewed fortification. Click on title to view its informations, forwarding to fortalezas.org Website Bibliographies page. After this, use “Back” Navigator command and return to fortification visualization page. • Below related Bibliographies box there is an entitled box: Related Links, where there are listed title, synopsis and websites (Links) internet address (URL) that are related to the viewed fortification. Click on link’s title or address forwarding to its website, that will be open in a new window. • Below Link box there is an entitled box: Related texts, where there are listed title, author and text summary posted in Forum section and which are related to the viewed fortification. Click on title to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • On top and base of page, the system informs the total results (registers), between parenthesis, and the number of the register that is being viewed. • On top and base of page, there are also available the commands to go Next and to go Back, from a text to other, between the results (registers) found in the previous search. • On top and base of page, it is available the “Listing” link to go back to the page with the other results (registers) found in the last research. • Below related texts box, there is a “Contributions” table, where there is Item Tutor’s name, who is responsible for fortification register. Below its name, there are listed other users name that contributed to tutor in edition, revision or adding information about this fortification. • Beside Tutor name you can see the date of the last update of fortification’s data. Beside Contributor name is the date when he last contributed. • Below “Medias” sub item there are listed users that contributed to Tutor, adding a media to this fortification: image, video, panoramic or CAD Design. Beside user name, the number between parentheses informs the quantity of media files added by this user. • Click on Tutor name or those names which are contributors in order to view their available information. • Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, which the register Tutor can change registered contents, and others users can contribute with an additional information about this fortification. • On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where it can be print all fortification content that you are viewing. In this print will be listed medias data without their images. To print it, see below, Medias Box – Images item. |