O “Castelo de Moura” localiza-se na freguesia de União das Freguesias de Moura (Santo Agostinho e São João Baptista) e Santo Amador, concelho de Moura, distrito de Beja, em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila, na confluência das ribeiras de Brenhas com a de Lavandeira, tributárias do rio Ardila, à margem esquerda do Guadiana, inscreve-se atualmente em área de Reserva Natural. A sua defesa foi complementada, a partir do século XIII, pelas atalaias da Cabeça Gorda, da Cabeça Magra, de Porto Mourão e de Alvarinho. Esta vila está ligada à história do Brasil-colónia pela ação do Regimento de Moura.
História
Antecedentes
Acredita-se que a primitiva ocupação humana deste sítio remonte a um castro da Idade do Ferro, posteriormente Romanizado.
Sob o domínio Muçulmano alcançou expressão regional como capital da província de “Al-Manijah”, conforme os diversos testemunhos arqueológicos atualmente recolhidos ao Museu Municipal de Moura. A construção da fortificação Muçulmana, em taipa, datará dos meados do século XI ao início do século XII, da qual nos chegaram alguns vestígios, como a chamada “Torre da Salúquia”.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da região, a povoação foi inicialmente conquistada pelos irmãos Pedro e Álvaro Rodrigues (1166), para ser perdida quase de imediato. Datará deste momento o episódio que deu origem à lenda da moura Salúquia.
Voltou, ainda em 1166, a ser conquistada pelas forças sob o comando de Geraldo Sem-Pavor, em incursão promovida em 1166 no território além do rio Guadiana.
Visando incentivar o seu povoamento e defesa Afonso I de Portugal (1143-1185) outorgou-lhe carta de foral (1171).
Sob o reinado de Sancho I de Portugal (1185-1211) retornou à posse Muçulmana quando da grande ofensiva Almóada sob o comando de Abu Iúçufe Iacube Almançor (1184-1199) até à linha do Tejo (1190-1191), quando os cristãos conseguiram manter apenas Évora em todo o Alentejo.
De volta a mãos cristãs, Afonso II de Portugal (1211-1223) confirmou-lhe o foral (1217).
Sob o reinado de Dinis I de Portugal (1279-1325) a povoação passou definitivamente à posse de Portugal (1295) tendo recebido do soberano nova carta de foral (9 de dezembro de 1295), privilégio estendido à comunidade moura no ano seguinte (1296). Datará deste período a construção (ou reconstrução) da fortificação, aproveitando-se as antigas muralhas muçulmanas.
Sendo pertença da Ordem de Avis, em 1320 esta fez a doação de um terço das rendas das igrejas de Moura e Serpa para "refazimento e mantimento dos alcáceres dos ditos castellos". Para complemento das obras empreendidas em ambos os castelos (Moura e Serpa), neste período foi erguida uma linha de torres de vigilância cobrindo a raia, das quais sobrevive a Atalaia da Cabeça Magra.
Diante do aumento da população e consequente crescimento urbano, por iniciativa de Fernando I de Portugal (1367-1383) foi iniciada uma segunda cerca amuralhada, envolvendo os novos limites da povoação.
No contexto da crise de sucessão de 1383-1385 a vila e seu castelo tomaram partido por Beatriz de Portugal.
Sob o reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521) encontram-se figurados por Duarte de Armas no “Livro das Fortalezas” (c. 1509), onde se destaca o castelo de planta irregular dominado pela torre de menagem envolvida por uma muralha torreada, onde se rasga o portão em arco apontado, enquadrado por alfiz e heráldica. O soberano outorgou o Foral Novo à vila (1512). Nesse período foram iniciadas obras de modernização das suas defesas sob a direção de Francisco de Arruda em que se incluiu a construção do muro separador da alcáçova e possivelmente das torres de Salúquia e do Relógio.
Ainda no século XVI, em 1562, D. Ângela de Moura principiou o convento feminino de São Domingos no interior da cerca do castelo, sobre as fundações da antiga mesquita.
Da Guerra da Restauração aos nossos dias
No contexto da Guerra da Restauração (1640-1668), dada a sua posição estratégica sobre a raia, foram iniciados trabalhos de modernização e reforço da antiga fortificação. Com projeto de Nicolau de Langres, executou-se uma linha abaluartada a envolver a povoação, reforçada por revelins (1655). Data ainda deste período o chamado “Edifício dos Quartéis”, originalmente um conjunto de casernas, integrado pela Capela do Senhor Jesus dos Quartéis em uma das extremidades.
Ocupada durante a Guerra da Sucessão Espanhola (1701-1714), na sequência da retirada das forças espanholas estas fizeram explodir as muralhas de Moura, danificando parcialmente a “Torre da Salúquia” (1707). Posteriormente a povoação e suas defesas sofreram novos danos decorrentes do terramoto de 1 de novembro de 1755.
As “Memórias Paroquiais”, compiladas pelo padre Luís Cardoso em 1758, referem:
"Resposta à Pergunta 25 sobre a Terra - Se a terra for murada, diga-se a qualidade de seus muros; se for praça de armas, descreva-se a sua fortificação. Se há nela ou no seu distrito algum castelo ou torre antiga e em que estado se acha ao presente?
Moura - Santo Agostinho :
He esta villa de Moura praça de armas, ainda que irregular, porém guarda a máxima de se aproximar a regularidade. Nella não há parte que não esteja defendida de outra. A fortificação exterior he dominada do interior e tem todos os seus baluartes terraplanados. Consta ella de cinco baluartes proporcionados de flancos faces e de trez meyos baluartes. Prende a fortificação da mesma na barbacãa do castello, que he hum dos da fortificação antigua, o que (p. 1732) tem barbacãa e muro cercado de torres de diverso género, humas de formigão, como todo o muro delle, que mostra ser a primeyra fortificação e outros de alvenaria com sua enxelária (?) de mármor e outras redondas da mesma alvenaria. A barbacãa do castello que fexa a praça pela parte do norte he a dentada e ficão entre dous meyos baluartes, que são o do lago e o do convento do Carmo. Deste meyo baluarte que fica entre norte e oeste facemos (?) o dezenho da ordem como se acha fortificada esta praça e andando nós deste meyo baluarte para a esquerda interiormente segue-se a quartina em que está cituada a porta chamada do Carmo, huma das principaes de cervidão da villa e logo outro meyo baluarte chamado das Fontaynhas, com seu flanco e quartina, que prende no flanco do baluarte novo. Segue-se o flanco e quartina que nella há de prezente huma grande brexa e na mais parte está hum rastilho para comunicação da praça, porque se vay para o convento de S. Francisco. Segue-se o restante da quartina e flanco do baluarte de Santa Clara e fica este baluarte com o ângulo ao sul. Tem seu flanco e segue-se a quartina em que está a Porta Nova e prende esta no flanco e baluarte chamado o Alto. Prende em o seu flanco e quartina e fica quase ao leste esta parte da praça. Segue-se o flanco em que prende (p. 1733) o baluarte dos quartéis. Segue-se o flanco e quortina em que está outro rastilho ou porta para cervidão da
villa. Prende no flanco xamado de Santa Catherina. No fim da explanada exterior deste baluarte passa hum rybeyro chamado Brenhas e desde o poço the o dito rybeyro há hum declivio bastantemente rápido. Segue-se o flanco que prende na quortina do lago, depois o flanco e meyo baluarte que prende no castello da praça, o qual se chama do mesmo lago. Tem todo o recinto nos lugares terminantes suas guaritas como também sobre as portas. Tem seu poço e obras exteriores, posto que todas muito damnificadas, têm todas as quortinas seus rebelins que as cobrem, excepto a do lago, pela incapacidade como já dissemos. Há sobre os muros desta praça 32 peças de artelharia, do primeyro e segundo género, todas de ferro, excepto duas que são de bronze que he hum sacre e hum falconete. Finalmente as terraplanas não têm banquetas nem há estrada de rondas, posto que o circuyto, digo, terrepleno, se pode pacear em circuito."
Desguarnecida a partir de 1805, entre 1809 e 1826 os antigos muros de taipa do castelo foram utilizados como matéria-prima para o fabrico de salitre. Posteriormente, em 1850, José Pimenta Calça fez demolir o troço oeste do muro da alcáçova, para dar lugar ao lagar de Vista Alegre. O convento foi abandonado em 1875. Ainda durante o século XIX foi construída a Torre do Relógio.
O imóvel do castelo foi adquirido em 1915 por Tiago Romano.
O conjunto do “Castelo de Moura / Castelo e Cerca Urbana de Moura” encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto n.º 33.587, publicado no Diário do Governo, 1.ª Série, n.º 63 publicado em 27 de março de 1944 (Castelo incluindo as ruínas do Convento das freiras Dominicanas e Igreja anexa), e como Monumento de Interesse Público / ZEP, pela Portaria n. º 169/2013, publicada no Diário da República, 2.ª Série, n.º 67, de 5 de abril de 2013 (Muralhas Modernas de Moura).
O castelo encontra-se afeto à Câmara Municipal de Moura por Auto de Cessão de 8 de maio de 1959.
Ao final da década de 1950 iniciou-se a intervenção do poder público, através da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), estendendo-se pelas duas décadas seguintes. Em 1981 foram procedidas sondagens arqueológicas no interior do perímetro do conjunto, tendo-se procedido a trabalhos de reparo e recuperação em 1982 e entre 1985 e 1986. Mais recentemente, em 2002, foram procedidos trabalhos de valorização paisagística do entorno do castelo.
Características
Exemplar de arquitetura militar e religiosa, gótica, maneirista e revivalista, de enquadramento urbano, na cota de 184 metros acima do nível do mar.
O sistema fortificado é constituído por castelo medieval e fortificação moderna, do tipo abaluartado.
O castelo apresenta barbacã de planta ovalada, com as dimensões máximas der 200 x 120 metros, ocupando a alcáçova a extremidade sudoeste da mesma, com as dimensões máximas de 100 x 50 metros. Esta está separada da cerca por pano de muralha, reforçado na parte média pela torre de menagem, de planta retangular, ladeada por uma outra torre menor, também de planta retangular, de que apenas subsiste a parte inferior, maciça, e por um cubelo semicircular próximo da junção com a muralha exterior a norte. A torre de menagem e o cubelo circular do muro da alcáçova mostram merlões prismáticos de remate piramidal.
A torre de menagem, maciça na parte inferior, tem no 1.º piso uma sala de planta octogonal coberta por abóbada de cruzaria de ogivas, assente em 8 colunas de fuste delgado, a denominada “Sala dos Alcaides”. É atravessada por um corredor que faz a comunicação com o adarve e do qual parte a escada para o terraço.
No encosto do muro da alcáçova com a muralha da cerca restam vestígios de torreões quadrangulares. Na cerca são ainda visíveis alguns panos da muralha, parte da barbacã (do lado norte), uma torre trapezoidal, junto à Torre do Relógio e 2 torres de planta circular, chanfrada na parte de trás: a “Torre de Selúquia”, a nordeste, a torre do relógio, a sudeste.
A “Torre de Selúquia”, semidestruída, mostra no muro posterior o resto de um arco idêntico aos que se encontram no seu interior e que acompanhavam a escada para o terraço.
A Torre do Relógio é coberta por terraço rodeado por merlões prismáticos de remate pentagonal; neste assenta um torreão ameado de planta quadrada, atravessada por um corredor que dá acesso ao terraço. Os panos de muralha são verticais, alguns ainda com o adarve, sem merlões.
Das portas que rasgavam a muralha restam: a Porta da Alcáçova, rasgada na muralha que a separa da cerca, entre a torre de menagem e a torre menor a seu lado, em cujo vão se notam restos de um arco em ferradura; a Porta Principal, a sudeste, apresenta arco levemente quebrado sobre impostas, inscrito em alfiz, dando acesso a um corredor em cotovelo que passa sob o edifício da biblioteca; um postigo, a noroeste, em arco quebrado na muralha.
A Igreja e Convento de São Domingos apresenta planta composta pelo retângulo da igreja a que se adossa uma capela lateral a sul e vários compartimentos conventuais quadrangulares, a norte e leste. A igreja é coberta por telhado de 2 águas; o convento não tem cobertura; a torre sineira ergue-se junto à capela-mor, a norte. A fachada principal da igreja, orientada, com empena rematada por enrolamentos, é rasgada por 2 vãos retangulares e por 3 arcos de acesso à galilé, coberta por abóbadas de aresta sobre mísulas. Na fachada lateral sul rasga-se um portal de verga contracurvada. Do acesso à portaria do convento resta um portal rasgado no muro, em ruínas, no prolongamento da capela-mor, com as armas da fundadora no tímpano.
No interior abre-se nave única coberta por telhado à vista, coro-alto profundo sobre a galilé e parte da nave; do lado da Epístola capela lateral com o túmulo manuelino dos irmãos Pedro e Álvaro Rodrigues, alegados estrategas da conquista da vila em 1166. A Capela-mor é coberta por abóbada de berço redondo, abrindo para a nave por arco triunfal redondo sobre pilastras.
A linha abaluartada do século XVII apresenta planta no formato estrelado, com paredes rampantes, originalmente cercada por fosso, hoje quase que totalmente encoberto, e quatro portas de acesso ao interior, da qual subsistem quatro troços de muralha.
A lenda da moura Salúquia
A lenda remonta ao tempo em que a povoação foi conquistada aos mouros pelos cristãos, tendo por palco a antiga torre junto ao atual Jardim Dr. Santiago e perpetuada no brasão de armas da vila, onde figura uma torre com uma mulher morta.
A bela Salúquia era filha do governador muçulmano da região, Abu Hassan e estava noiva de um jovem que por ele fora nomeado alcaide do castelo. Dia após dia, a moura, do alto de uma das torres, aguardava ansiosamente a chegada do seu noivo, que partira para combater os cristãos. Estes, porém, avançando à conquista da povoação fizeram uma emboscada ao jovem mouro e mataram-no, assim como aos seus companheiros. Vestiram os seus trajes e com este ardil conseguiram que lhes abrissem as portas do castelo. Percebendo o embuste, a bela moura Salúquia, preferindo a morte a ser cativa dos cristãos, atirou-se da torre, acompanhando na morte o amado. E assim se explica a origem do topónimo Moura.
Help
Fortification Visualization |
![]() |
![]() |
• On fortification’s view page there are fortification name, its location (City, State, Country, Continent) and all other available data about it.
• First, you will see a window with a main text that contains the fortification’s history and other information about its project and construction, its buildings, works and other interventions all over the years, information about armaments and troops, interventions of archaeology, information about legal protection, relevant historical facts associated to this fortification and other information you think it is important. • Below text window, there is the Medias box: Interactive Map, Videos, Images, panoramics and CAD Designs. Click on border of the Media you want to view available content miniatures. Below, in this Help text, you can read about navigating between every different medias. Click on miniature to view it full size. This media is viewed at the same window that previously had the main text. Medias Box – Interactive Map: o An Interactive Map shows the fortification’s localization visualized by a satellite image. It is not a static picture but a dynamic one, which works with a Google MAP technology. You can go next and go back through the map with it, zoom in and zoom out, and view satellite pictures. o Click on correspondent border in medias box and on the link “Click here to view the Interactive Map of this fortification’s localization". o The Interactive Map shows viewed fortification’s geographic coordinates (latitude and longitude). There are three navigation ways: Map, Satellite and Hybrid. Use navigation commands to navigate through the map, moving to any direction you want. Still, you are able to move through the map by dragging cursor with left mouse button, always pressing it. o Click on “Return to text” option to close the map and go back to main fortification text. Medias Box – Vídeos: o To open videos, click on the correspondent border in medias box in order to load the miniatures with available files about this fortification. Use horizontal roll bar to show all available videos. o Click on video miniatures you want in order to load available information about it – they are showed at the same window which previously had the main text. o At the view window there are: video title, your identification number (ID), a description about its content, video credits, date of realization and user name who registered the file – can be fortification’s tutor or other contributor user (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access available information about this user. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (Kb). Click on frame icon to open and watch it. o On the base of the visualization’s window, you can access other available videos with Previous and Next commands. Between the two commands there are the total of available videos and the number of the video that you are watching. o Click on “Return to text” option in order to close the visualization window of videos and to go back to fortification main text. • Medias Box - Images: o To open Images (pictures, old iconographies: plans and maps), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Miniature images are the first to appear available in medias box when you access fortification page at the first time. Click on a miniature to visualize it bigger. The bigger image is visualized on the same window that was occupied by the main text. o When accessing images, first you will see only four miniatures, and beside, there is the number of available images about the fortification. o Click on Show All link to view the total of miniatures. o Use horizontal roll bar to show all available images and click on the miniature you want to load with its available information. o Click on Search link (Images border or miniatures box) to open a selective consult images form . o On Search Form for images it is possible to search for the identification number (ID); image classification category; key-word of image description; any word which is in image credits; the year of image realization, in this case, with the option of searching for a specific date or looking for images from before or after a specific date. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Click on image, on visualization area, to open the original file on other window of your Web Browser, usually it is in a bigger size, with a better visualization. You can get the same result by clicking on " See image at original size" link. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the image that is being showed at the moment. o Click "Auto" to select this item option, going next automatically to an image from other. o Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, with which the register Tutor can go straight to edition area in order to change registered data. o On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where you can print the page content that you are viewing. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box - Panoramic: o To open Panoramic (photographic panorama in 360 degrees), click on corresponding border in medias box, in order to load miniatures of available files about the fortification. Use horizontal roll bar to show all Panoramic available. o Click on panoramic miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are not only the image but: its title, its classification category, its identification number (ID), a description about its content, its realization date and credits, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). o Click on this frame to open it and see the panoramic. o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available images. Between the two commands there are the total of available images and the number of the panoramic that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Medias Box – CAD Design: o To open CAD Design (DWG format of CAD file, as graphic survey registers, restoration projects etc), click on correspondent border in medias box, in order to load miniatures with available files about a fortification viewed. Use the horizontal roll bar to show all available CAD files. o Click on miniature wanted to load its available information which are at the same window previously busy by the main text. o On visualization window, there are: CAD Design title, its identification number (ID), a description about its content, design’s author credits, realization date, name of the user who registered it (publisher), can be fortification tutor or other contributor (see below information about “Contributions” item). Click on contributor’s name to access his available information. o Beside these information, there is a frame icon with the file size (KB). Click on frame icon to open and view the design (you must have Autocad installed in your computer or other software of DWG file visualization). o Below visualization window, Previous and Next commands allow to access other available designs. Between the two commands there are the total of available designs and the design number that is being showed at the moment. o Click on “Return to text” option and close the visualization window to go back to main text. • Below medias box, there are many inquiries with parameterized data about this fortification: Recent name, Other denominations, Type, Year of beginning etc. Parameterized data are those with which is possible to do researches on fortifications Search page. Researches can be done with each inquiry individually or by a combination of inquiries. • In “Project Author” and “Began in the governor of” is available a link to access the historical Character data listed there, forwarding to a section of fortalezas.org Website Characters. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below parameterized data box there is an entitle box: Related Characters, where there are listed the name and the nationality (with an image) of historical characters related to the viewed fortification. Click on a name to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • Below related Characters box there is an entitled box: Related Bibliographies, where there are listed title, author and type (with an image) of those bibliographies related to the viewed fortification. Click on title to view its informations, forwarding to fortalezas.org Website Bibliographies page. After this, use “Back” Navigator command and return to fortification visualization page. • Below related Bibliographies box there is an entitled box: Related Links, where there are listed title, synopsis and websites (Links) internet address (URL) that are related to the viewed fortification. Click on link’s title or address forwarding to its website, that will be open in a new window. • Below Link box there is an entitled box: Related texts, where there are listed title, author and text summary posted in Forum section and which are related to the viewed fortification. Click on title to view its information, forwarding to fortalezas.org Website Characters page. After this, use “Back” command and return to fortification visualization page. • On top and base of page, the system informs the total results (registers), between parenthesis, and the number of the register that is being viewed. • On top and base of page, there are also available the commands to go Next and to go Back, from a text to other, between the results (registers) found in the previous search. • On top and base of page, it is available the “Listing” link to go back to the page with the other results (registers) found in the last research. • Below related texts box, there is a “Contributions” table, where there is Item Tutor’s name, who is responsible for fortification register. Below its name, there are listed other users name that contributed to tutor in edition, revision or adding information about this fortification. • Beside Tutor name you can see the date of the last update of fortification’s data. Beside Contributor name is the date when he last contributed. • Below “Medias” sub item there are listed users that contributed to Tutor, adding a media to this fortification: image, video, panoramic or CAD Design. Beside user name, the number between parentheses informs the quantity of media files added by this user. • Click on Tutor name or those names which are contributors in order to view their available information. • Only for the users who are connected to fortalezas.org Website (logged in the restrict edition area), it is available an Edition option, which the register Tutor can change registered contents, and others users can contribute with an additional information about this fortification. • On top of page, the print icon opens a new window of your Web Browser, where it can be print all fortification content that you are viewing. In this print will be listed medias data without their images. To print it, see below, Medias Box – Images item. |